Vamos aprender que, na vida, as coisas mudam e passam e não se pode ou deve ficar apegado demais.
Uma de nossas características humanas mais marcantes e evidentes, desde os primeiros meses de vida, é o desejo de reter as coisas para si. O desde bebê desejamos ter toda a atenção e todos os cuidados da mãe; quando crescemos um pouco, aprendemos a dizer “meu pai”, “meu brinquedo”, “meu leitinho” etc.
Esses traços tanto humanos como culturais não nos educaram para situações de liberdade e desapego. Sentimo-nos proprietários não só de casas e carros, mas também de pessoas, empregos,
relacionamentos e situações que não são nossas posses.
Uma de nossas características humanas mais marcantes e evidentes, desde os primeiros meses de vida, é o desejo de reter as coisas para si. O desde bebê desejamos ter toda a atenção e todos os cuidados da mãe; quando crescemos um pouco, aprendemos a dizer “meu pai”, “meu brinquedo”, “meu leitinho” etc.
Temos uma mania peculiar: costumamos chamar as pessoas que contratamos para nos prestarem serviços de “meu dentista”, “meu contador”, “minha cabeleireira”, “minha psicóloga”.Isso já faz parte da nossa cultura de forma tão arraigada, que nem nos apercebemos desse costume.
Esses traços tanto humanos como culturais não nos educaram para situações de liberdade e desapego. Sentimo-nos proprietários não só de casas e carros, mas também de pessoas, empregos,
relacionamentos e situações que não são nossas posses.
Muitas pessoas e situações são como entraves nos avanços que se deseja ter, funcionando como pesos que se leva, como âncoras que empurram para baixo e deixa a passada mais lenta e pesarosa.Alguns se agarram a esses pesos como se fossem desabar, e a pessoa teme ficar sem o chão que está acostumado a pisar. É o emprego agressivo e desumano que desgasta física, mental e emocionalmente; é aquele amigo ou namorado exigente, controlador, que não consegue ver você sendo autêntico e livre nas situações do seu cotidiano; é aquele insulto que lhe fizeram tempos atrás, aquela oportunidade que lhe foi negada, aquele namoro que se rompeu, a demissão inesperada, o amigo que se afastou.
Nesse tipo de terreno, é possível encontrar pessoas olhando mais para baixo e para trás do que para frente. Quando alguém caminha dessa forma, costuma desequilibrar-se, trombar em objetos e, mais cedo ou mais tarde, acaba caindo no chão.
Reflita sobre sua postura e desapegue.