Seja legal,mas não seja trouxa
Chega um determinado tempo de nossas vidas que vamos nos desprendendo de alguns conceitos aceitos de nossos pais, de acreditar em uma sociedade ainda em processo de lapidação para tentarmos outras opções de bem estar.
Nesses rompimentos de vida temos que aprender a desconstruir alguns princípios para nos tornarmos livres.
E nessa possibilidade de melhoria pessoal, percebemos que sermos bonzinho demais não nos permite que os outros façam de nós o que bem quer, porque não existe amor ou consideração , quando há humilhação e amém para tudo e todo mundo .
Todo mundo tem o direito de pedir o que quiser, entendendo que o outro tem o direito de decidir se o atende ou não. Portanto, você não tem obrigação de atender. Você tem o direito de dizer não sem sentir culpa.Ser legal não é ser trouxa
Não transforme a passividade em agressividade. O que lhe trará equilíbrio e respeito é a assertividade. Diga não, mas com elegância.Compreenda que ninguém ama, respeita ou admira pessoas boazinhas ao extremo. Ao contrário: as exploram, abusam e sentem pena...

Um agrado aqui ,outro agrado lá .Proteção. Troca de favores...enfim,aquela rasgação de seda do "cacete". Não podemos vender nossa alma. Não podemos nos permitir ficar devendo.
 “Ser bom não é defeito. Porém, os bons também dizem não. Quem é bonzinho demais prejudica a si mesmo, pois muitas vezes acaba ajudando pessoas que não merecem ou que abusam”... “Ainda assim, é melhor ser bom do que se fechar para as pessoas. Mas com equilíbrio”...
Quantas vezes nos entregamos por carência. Quantas vezes agradamos algumas pessoas mesmo sem vontade. Quantas vezes dizemos palavras para agradar, apenas,hein!. Quantas vezes nos colocamos entre a cruz e a espada para não frustrar alguém. Quantas vezes fingimos que tudo está bem só para não magoarmos. Quantas vezes somos bondade,somos simpatia ,amor gratuito
e também trouxa .
A insatisfação também nos relacionamentos ocorre quando há um desnível entre um e outro; quando a pessoa dá mais do que recebe. “Sendo assim, o vínculo não é saudável e alguém se sente usado. As pessoas precisam ser felizes nos relacionamentos! Não há porque manter relações desniveladas”...

O que não dá pra entender,as vezes até compreender,porque tem tanta gente que é um inferno ao nosso lado, que finge ser bom ,mas não é .E nunca foi !
Vivemos, às vezes, um círculo vicioso desordenado, porque aprendemos que ser bom é melhor do que ser qualquer outra coisa. Tudo bem! Eu acredito na bondade, mas não acredito em bonzinhos demais ao nosso redor , porque tudo cansa, e coloca cansaço nisso! 
Ser uma pessoa boa é totalmente diferente de ser trouxa, de ser capacho, de ser perfeito. É possível sim,acreditar nas pessoas que se doam e se desdobram em ser bonzinho, mas não acredito em alguém que se permite ser “qualquer um” para ser bom.
Bondade é o sinônimo da gratidão, e trouxa é sinônimo de idiota mesmo !  Pessoas do bem impõem limites e sabem a definição de amor perfeito. Não se pode abaixar muito, porque senão acaba perdendo o controle e caindo.
A vida , às vezes, é bem sacana e cruel conosco, eu até compreendo as vezes . Mas,. não somos nada, não sou nada ,apenas o que podemos fazer é questão de não sermos mais trouxa.
Ser bom não tem limites, mas ser trouxa, não tem nada de cristão modelo, porque santo de verdade tiveram seus pecados tão parecidos quantos aos nossos. Ainda não cheguei naquela bondade perfeita,melhor dizendo, paciência de Jó. 
Ainda estou na fase para tentar o meu melhor, às vezes erro feio, outras ganho, mas continuo tentando.
Talvez não seja a questão de sermos bons, mas de sermos justos.
Deixei de ser trouxa quando percebi que não tem nada melhor do que ser bom. Ser bom é ser de tudo um pouco, mesmo que medindo, errando, acertando e perdoando… ás vezes sendo chato também. 
Agora, eu imponho, coloco meus pontos de vistas e não permito que pisem em mim.Ser trouxa tem limite, é verdade. E ser bonzinho, bem trouxinha mesmo, não te leva e nem me guia para lugar algum, apenas nos deixa irritado e doente da alma, porque a raiva consegue te fazer uma pessoa ruim.
"Sempre existem aqueles momentos em sua vida, em que você não sabe, se foi um trouxa, ou a pessoas mais legal do mundo, quando aceitou alimentar um sentimento, que a outra pessoas estava descobrindo, e descobriu na duvida confusa, que tinha um carinho bem diferente por você".
Ser trouxa tem limite, e ser bonzinho demais não te leva ao céu.

Ser Zen é fluir com o fluir da vida
Zen é um nome japonês da tradição Chan que surgiu na China e junta as suas origens ao Budismo. A pratica do Zen é um tipo de meditação contemplativa que visa levar aquele que pratica a uma experiência direta da realidade.O termo zen também é muito utilizado por pessoas que procuram levar uma vida tranquila, não necessariamente que sejam adeptas ao budismo, mas que procuram evitar problemas e manter sempre a mente tranquila.Zen virou um adjetivo para caracterizar pessoas calmas, distraídas ou boas demais. ... Mas ser Zen “é estar ativo em tranqüilidade e tranquilo em atividade”, como ensina Buda.
Ser Zen é estar bem em tudo
Esse é apenas um dos princípios da escola Soto Zen do budismo japonês, fundada no século 13.
 
“Ser e não é ficar numa boa o tempo todo, de papo para o ar, achando tudo lindo sem fazer nada.
Ser zen é ser ativo. É estar forte e decidido. E caminhar com leveza, mas com certeza. É auxiliar a quem precisa, no que precisa e não no que se idealiza.
Ser zen é ser simples. Da simplicidade dos santos e dos sábios. Que não precisam de nada. Nada mais que o necessário. Para o encontro, a comida, a cama, a diversão, o trabalho.
Ser zen é fluir com o fluir da vida. Sem drama, sem complicação. Na hora de comer come comendo, sem ver televisão, sem falar desnecessário. Sente o sabor do alimento, a textura, o condimento. Sente a ternura (ou não) da mão que plantou e colheu, da terra que recebeu e alimentou, do sol que deu energia, da água que molhou, de todos os elementos que tornam possível um pequeno prato de comida à nossa frente. Sente gratidão, não desperdiça.
Come com alegria. Para satisfazer a fome de todos os famintos. Bebe para satisfazer a sede de todos os sedentos. Agradecendo e se lembrando de onde vem e para onde vai.
A chuva, o sol, o vento, o guarda, o policial, o bandido, o açougueiro, o juiz, a feiticeira, o padre, a arrumadeira, o bancário e o banqueiro, o servente e o garçom, a médica e o doutor, o enfermeiro e o doente, a doença e a saúde, a vida e a morte, a imensidão e o nada, o vazio e o cheio, o tudo e cada parte.
Ser zen é ser livre e saber os seus limites.
Ser zen é servir, é cuidar, é respeitar, compartilhar.
Ser zen é hospitalidade, é ternura, é acolhida.
Ser zen é morrer.
Morrer para a dualidade, para o falso, a mentira, a iniqüidade.
Ser zen é renascer a cada instante. Na flor, na semente, na barata, no bicho do livro na estante.
Ser zen é jamais esquecer de um gesto, de um olhar, de um carinho trocado no presente ,futuro­ e passado.
Ser zen é não carregar rancores, ódios, cismas nem terrores.
Ser zen é estar presente. Aqui, neste mesmo lugar. Respirando simplesmente, observando os pensamentos, memórias, aborrecimentos, alegrias e esperanças.
Quando? Agora, neste instante. É estar bem aqui onde quando se fala já se foi. Tempo girando, correndo, passando, e nós passando com ele. Sem separação.” 

 -Monja Coen- 
O carente é um eterno insatisfeito
Uma dose de sofrimento e carência é natural e até saudável. Mas se durar demais e prejudicar a pessoa, é preciso procurar ajuda. 
Carência nos leva a construir castelos de areia, acreditando que estes suportarão as mais intensas tempestades.A carência tem o poder de transformar vontades em necessidades, de forma que a pessoa carente abrace qualquer coisa como sendo a melhor opção para a vida dela.Aliás, optar e escolher não são atitudes comuns para as pessoas carentes, as quais acabam se prendendo às escolhas das outras pessoas.
Mas a pior consequência da carência é nos manter aprisionados em relacionamentos prejudiciais, nocivos e fracassados, através da ilusão de que aquela condição infeliz é o máximo que podemos alcançar em nossas vidas.

Dizer que quem ama não enxerga os defeitos é o slogan da pessoa carente.

Carencia é miopia do coração

A carência é uma ladra silenciosa e sedutora que furta de nós a possibilidade de vivermos o nosso melhor.
A carência é a miopia do coração, que turva a nossa visão para os defeitos e faz apenas as qualidades da outra pessoa se ressaltarem. E pior ainda, muitas vezes nos faz enxergar no outro algumas virtudes que nunca existiram.
Para te ajudar a entender se a sua carência é passageira ou se é melhor procurar ajuda profissional, psicólogos explicam o que tornam uma pessoa carente.
-Baixa autoestima:O que está por trás do comportamento de alguém que se sente bem na presença do parceiro, mas sofre de carência na ausência dele, é a baixa autoestima. “É como se a pessoa buscasse no outro aquilo que não sente por si mesma. Ela acaba entrando em um processo de dependência muito grande”.
Problemas de autoestima acabam com o equilíbrio do relacionamento. “No início, quando ninguém tem certeza se a relação vai dar certo, é normal que haja medo. Isso, normalmente, é amenizado à medida que o envolvimento evolui. Mas as pessoas carentes têm os sentimentos de insegurança e medo de perda ainda mais fortes conforme a relação se fortalece”.
Como resultado do medo de tomar um fora a qualquer momento, a pessoa com baixa autoestima começa a cobrar mais o parceiro, a pressão aumenta, os pedidos de provas de amor são cada vez mais frequentes e ela se mostra excessivamente pegajosa e possessiva. “Ela revela a necessidade de uma atenção intensa que nunca conseguirá”.
Esse tipo de pessoa está sempre carente;quando não tem ninguém, sente-se assim por temer a solidão; quando tem, age desse modo por ter receio de perder o outro. “Para não tomar um fora, a pessoa tolera maus tratos, humilhações e se torna dependente do outro”.

– Pais inconstantes:Quem tem propensão a ser carente pode ter sido uma criança criada por alguém inconstante. “Se a mãe um dia era carinhosa e, no outro, fria, a criança se torna ansiosa, pois nunca sabe se o outro estará presente ou não”. Na vida adulta, ela se torna insegura, ciumenta, possessiva e grudenta.
– Superproteção na infância:Nem só de falta de carinho e atenção na infância é feita uma pessoa carente ,o excesso de atenção também pode levar uma criança a ser carente quanto adulta.É comum que quem foi superprotegido e mimado na infância exija muita atenção, algo com o qual sempre esteve acostumado. “Pessoas superprotegidas, sempre consideradas coitadinhas pela família, não foram estimuladas a acreditar que podem ser autossuficientes. Esperam e exigem muito dos relacionamentos”.
– Rompimento traumático:Há também fases de carência situacionais, com origens mais recentes e mais fáceis de serem superadas. Uma delas é consequência de um rompimento. “Alguns tipos de desfecho afetivo deixam a gente carente, mexem com o nosso amor próprio, que fica ferido depois de um fora. Mas, com o tempo ou um novo amor, você se renova”.
 – Situações de desamparo:A carência momentânea também pode surgir se a pessoa perde o emprego, recebe uma crítica muito violenta e inesperada ou sofre com a morte de alguém próximo. “Qualquer situação grave, que gere angústia, leva ao desamparo. E uma pessoa desamparada tem maior tendência a se sentir carente”.

– Resquícios de um relacionamento:Experiências afetivas anteriores podem tornar a pessoa carente. “Uma pessoa que costumava ser independente, mas vivenciou um relacionamento que estimulava a dependência e o abandono dos amigos, está sujeita a sofrer assim que houver o término”.
 A carência também pode ser um traço de personalidade. “Pessoas muito vorazes dificilmente se satisfazem na vida”. E esse desejo de querer sempre mais também acontece nos relacionamentos, onde há a tendência de se mostrar carente.
Aqueles que se vitimizam também são fortes candidatos à carência. “São pessoas que gostam de se colocar em uma situação de maior sofrimento e costumam culpar sempre o outro por sua dor. É como se não fossem responsáveis por suas vidas”.
O carente é um eterno insatisfeito, quanto mais recebe, mais exige, porque o ego demanda sempre a satisfação de seus caprichos, tornando-se a origem de todas as nossas aflições.“Se desejas o amor de plenitude, canaliza as tuas forças para a caridade, transformando as tuas ansiedades em bem-estar noutros muito mais necessitados do que tu”.
E a pergunta principal: Você consegue ser feliz sem ninguém? 
Este é o teste da carência. Porque a pessoa carente acredita que só pode ser feliz tendo outra pessoa ao seu lado. Enquanto, na verdade, você só será feliz com alguém quando conseguir ser feliz com si mesmo, indiferente se você encontra-se em um sábado à noite em uma balada vip, ou em casa assistindo a um filme, ou ao seu seriado preferido, com um balde de pipoca.
Então, analise seus relacionamentos! Diariamente você decide permanecer com alguém, por que a relação te faz bem ou por que ele(a) supre sua carência? 

Para ser completo é preciso mergulhar em si mesmo, buscar o silêncio interior para despertar a consciência de que a fonte da felicidade jorra de dentro para fora. Ninguém é capaz de nos fazer felizes, senão nós mesmos. “carência de hoje, foi desperdício de ontem”, não desperdicemos, então, a oportunidade de darmos afeto hoje, pois amanhã, de origens sublimes, receberemos toda atenção de que precisamos. Há mais amores que o romântico.
"O sofrimento, quando é maltratado, transforma-se frequentemente em sintoma. E o sofrimento é maltratado quando recusamos a ele três condições: a palavra ou a escuta, o compartilhamento e o reconhecimento.Argumentar que qualquer coisa é depressão, transtorno de pânico ou déficit de atenção ou processamento auditivo, assim como dizer que se trata de baixa autoestima, ou de falta de vergonha na cara são formas frequentes de nomear algo apenas para não fazer nada a respeito".
“Se desejas o amor de plenitude, canaliza as tuas forças para a caridade, transformando as tuas ansiedades em bem-estar noutros muito mais necessitados do que tu”.
TEXTO ORIGINAL DE UOL. 
Apaixonamos pelo que inventamos
Corações sedentos se apaixonam por miragens.

Sem amor próprio, autoconhecimento, auto respeito e aceitação, como é que saberemos o que de fato queremos em um relacionamento ? Vamos continuar pulando de galho e torcer para que o melhor aconteça?
apaixonamos por miragens
As pessoas procuram no amor a solução para todos os problemas. Buscam no outro, em outros, tudo que lhes falta. 
Tomados pela carência, acreditam em qualquer promessa, se encantam por qualquer sorriso. Banalizam o ‘para sempre’, falam eu te amo, com a mesma facilidade com que dão bom dia para alguém. 
Aceitam migalhas, aceitam humilhações, engolem sapos e a as vezes a própria dignidade, por medo de ficarem de sozinhos, por uma necessidade absurda de confirmação de que são dignos de serem amados.
Somos os próprios autores e o próprio elenco às vezes. 
Criamos, e como criamos. Depois culpamos os atores reais por não terem seguido o nosso roteiro, por não terem decorado as falas que gostaríamos de ouvir, por não terem atuado a cena como imaginamos.
As vezes nos apaixonamos por miragens, porque o coração anda vagando no deserto do amor, sedento e faminto, acaba vendo oásis onde só existe seca.
Descobrimos que nos apaixonamos pelo que inventamos. A culpa é nossa, por confiar em sentimentos rasos e curtos, e quando as paredes desses cenários caem, sobram apenas os galpões escuros. Eram nada que forçamos para ser algo que ansiamos. 
Miragem de coração carente, necessidade de nova história.Mas, e se de repente você diz: “Eu não quero mais escrever. Por favor, Deus, escreve para mim uma nova história. Te entrego o meu velho lápis e essas folhas rabiscadas. Algumas de dias doloridos, anotações de sonhos vencidos. Faz tudo novo nesse meu deserto árido. Me tira desse cenário que eu inventei, cheio de flores de plástico”.
Amores medíocres servem somente para preencher lacunas, são apenas band-aids em feridas que somente a nós cabe curar, ninguém mais. 
Então não se entregue, não se iluda quando estiver no deserto da carência.Porque corações famintos e sedentos se apaixonam por miragens.
Já passou da hora, de entendermos a dinâmica de amar e sermos amados.
Muitos nem sabem ao certo quem são e o que querem, e esperam que um relacionamento lhes traga respostas. Se sentem incompletos, e ao invés de buscarem o autoconhecimento, para serem autossuficientes e não depender de ninguém para se sentirem felizes, buscam pessoas que possam completar os vazios que os assombram.  

E depois quando a decepção vem, se acham vítimas, injustiçadas que não tem sorte no amor !

Não tente mudar para agradar aos outros
Quem agrada a todo mundo, não é amigo de ninguém (Nem de sí mesmo!).
Lembre-se que antes de guardar nomes, fixamos características ! 
Seja a sua marca, marque as pessoas, mostre para o que veio. Afinal, melhor ser um chato que ser sem sal! Gostaríamos sim, em ser uma pessoa melhor, não só para aos outros, mas também para nós mesmos. Porém, nossos comportamentos estão tão enraizados ,que ao mínimo de distração, eles tomam controle novamente .
Comece a mudar por dentro de ti
Isso porque começou a formação na tenra idade e alterar o padrão de nossas ações é transformar totalmente a alma.
Se essa busca não for a verdade da sua alma, nunca haverá a mínima transformação. Então, é necessário um longo e árduo processo. Primeiro passo fundamental é o real desejo de mudar, aquele que brota lá do fundo do coração e é capaz de nos fazer abdicar de muitas coisas em prol de uma nova e melhor versão de nós mesmos. Uma terapia adequada  ,uma religião ,novos ambientes ou grupo de pessoas que são exemplos . O grande problema é que em alguns casos, a pessoa aprende a desequilibrar a si, aos outros, ao mundo, e não consegue mais parar. É como aprender a andar de bicicleta, a gente pode custar a se equilibrar, mas, quando consegue, nunca mais esquece.
Assim assimilamos valores e aprendemos comportamentos que se tornam parte daquilo que somos.

Mas se já dá trabalho demais mudar a si mesmo, imagina o outro. Pois é , impossível mudar alguém que não vê problema em suas atitudes. Então, ajudar essa pessoa a evoluir pode virar uma grande guerra na sua vida.
Não perca tempo tentando mudar outra pessoa porque você não vai conseguir. É preciso primeiro mudar você mesmo. Enfim, mudar exige muita força de vontade.
Se o comportamento do outro é um transtorno para você e a causa dos seus problemas e infelicidades, em vez de continuar dando murros em ponta de faca, talvez seja melhor parar de tentar mudar alguém que não pretende melhorar ou encaixe a pessoa na sua vida,dentro daquilo que ela é, e não em função do que você espera que ela seja.
Dê apenas os espaços que ela é capaz de ocupar bem, assim, evita a frustração de se decepcionar com quem não está à altura da sua expectativa.

Ninguém é perfeito e, apesar disso, é possível amar e ser feliz, sim. Se há amor de verdade e o sincero desejo do crescimento, é um caminho que pode ser bom seguir juntos, aprendendo e colaborando um com outro.
Você não se afoga porque caiu na água. Você se afoga porque permanece nela. Então, quando for sofrido esperar do outro uma transformação que ele não pode lhe dar, saia da água para não submergir na vida.
Talvez você encontre alguém que lhe respeite, com seriedade ,educação, lealdade e tenha afinidade com você diante da vida.É o que precisa para se livrar do peso de alguém que está sempre fazendo aquilo que lhe entristece.
Mude você mesmo, para bem longe. E, talvez, essa seja a melhor mudança que, de fato, poderia acontecer na sua vida.
 Não mude a si mesmo, mude os seus comportamentos.
"Por esta razão é mais sensato e autoaceite comprometermo-nos em mudar alguns comportamentos em nós, do que usarmos a frase generalista: mudar a si mesmo.  No final, é isso que se pretende: mudar algo em nós mesmos para melhor.A reter: A técnica a implementar é mudar através da mudança de comportamentos, o que será melhor aceite por nós. Não nos ofende, não nos diminui a autoestima, nem faz emergir frustração no nosso ego".

“Você não pode mudar o que você é, só o que você faz.” 
Ler é uma grande aventura
Nessa tentativa de compreender o real sentido da leitura é oportuno evidenciar que o sujeito precisa ser conduzido em diversas situações a entrar nesse universo de leitores.
Sugestões para leitura

Muitas pessoas reconhecem a importância da leitura, mas não a colocam em prática. E por que não o fazem? Em geral, por preguiça, acomodação ou uma suposta falta de tempo.
Diante do exposto, questionamo-nos; Como podemos dar nossa contribuição para que eu possa perceber a importância da prática da leitura? Para que informações?

O mundo globalizado demanda uma sociedade leitora, participativa, informada e, sobretudo, consciente de seu papel enquanto sujeito social.

A prática da leitura está intimamente relacionada com a alfabetização, e que ler não significa apenas decifrar códigos, mas procurar um sentido, a partir de uma expectativa ligada a uma necessidade, a um prazer.
Isto inclui a leitura informativa, mas também a leitura literária; a leitura para fins pragmáticos, mas também a leitura de oportunidades ; leitura que situações da vida real exigem, mas também a leitura que nos permita escapar por alguns momentos da vida real.

A linguagem está presente no cotidiano do sujeito, pois ele utiliza-se da linguagem verbal, para interagir com o mundo e com o outro, e que usa o seu conhecimento de mundo, no processo de construção e interpretação daquilo que lê. 
O conhecimento atual disponível requer uma mudança de metodologia apontando para a necessidade de repensar as teorias e práticas tão difundidas e estabelecidas parecendo ser as únicas possíveis .
Um dos méritos deste hábito repousa no fato de ser um dos principais meios através dos quais podemos adquirir um alto nível de cultura e de conhecimento, o que pode nos ajudar em nossas vidas profissionais e em nossas vidas pessoais.
Na realidade atual os aparelhos mediáticos invadem espaço, trazendo leituras superficiais sem aprofundamento do saber. Enfatiza-se que precisamos ir além nessa visão equivocada de leitores capazes apenas de decodificar textos, com muitas dificuldades para compreender o que estão lendo. 
Especialmente, quando as pessoas não tem contato diário com bons e diferentes materiais de leitura.

Nos defrontamos com uma civilização que apresentam dificuldades do uso da língua padrão, não sabem organizar o próprio pensamento, só gostam de ler o que é do seu interesse e muitas vezes, esquecem-se da finalidade da leitura.
Sendo que ,muitas são as pessoas que leem correndo, sem atenção, procurando chegar ao final  da leitura o mais depressa possível, e por muitas vezes são obrigados a ler aquilo que não os interessa, a saber que, tudo aquilo que é imposto, desmotiva e faz com que percamos o hábito.
Nessas condições, como vamos  nos apropriar de conhecimentos sem leitura e reflexão? Para que estamos lendo? Que sentido tem a leitura? O que queremos com a leitura? 
Para isso, devemos buscar materiais de leitura que fazem parte da realidade , não nos restringindo a praticar em apenas com textos descontextualizados.
Podemos dizer que neste século a educação brasileira está passando por uma época difícil em termos de adquirir o hábito da leitura, pois muitos jovens são “imediatistas”. Não tem interesse e nem paciência em ler os livros, pois dizem, ”tem tudo na net”,inclusive este texto. 
Este é só mais um dos obstáculos que a escola enfrenta, pois, toma quase o tempo todo dos educandos, que na maioria das vezes, utilizam as tecnologias para outros fins. 
 Enfatizando que a viagem que fazemos ao ler é encantadora, envolvente, incentivadora,é realmente uma grande aventura.
Disciplinar-se adiante das questões que envolvem a leitura e seu papel social faz-se necessária a busca.

A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais.
O duplo apego psicológico.
O duplo apego psicológico é uma situação em que quanto mais nos esforçamos para "resolver" um problema, mais o complicamos, quanto mais nos esforçamos para nos livrar de uma emoção ou pensamento, mais o reforçarmos .
Como desfazer esse duplo nó psicológico?
Duplo nò psicologico

Nós mesmos criamos uma situação da qual não podemos ter sucesso, porque toda tentativa de escapar apenas reforça o problema ou cria novos obstáculos. Acreditamos que procuramos saídas, mas na realidade nos dedicamos a cobri-las.
Quando um inseto gruda em uma teia, o pânico toma conta dele. Ele se move com todas as suas forças para tentar se libertar, mas esses movimentos, que deveriam libertá-lo, na verdade o amarram ainda mais na teia e acabam sendo fatais ao avisarem a aranha de sua presença.
Esse padrão também é repetido em nossa vida. Às vezes nos tornamos prisioneiros de nós mesmos e, na tentativa de escapar, acabamos ainda mais enredados nas redes que construímos ao nosso redor. Criamos, sem perceber, becos stêm presos em uma situação que nos prejudica ou nos causa desconforto. 
Como funciona o laço psicológico duplo?
As queixas são um exemplo perfeito para entender como funciona o duplo empate psicológico no nosso dia a dia. Os lamentos não apenas expressam um estado de descontentamento, mas também multiplicam as dificuldades, porque nos concentramos apenas nos obstáculos e nas conseqüências negativas do fato pelo qual nos queixamos. Lamentar é como colocar uma bandagem preta nos olhos, querendo ver as cores do mundo. Ao desenvolver uma visão negativa do que aconteceu, somos impedidos de encontrar a solução porque nossa mente se torna uma fábrica de problemas. Quando nos apegamos a queixas, a tudo que deu errado e ao que pode dar errado, nos condenamos à imobilidade.
As queixas fazem com que, para o problema, tenhamos também que acrescentar um problema de atitude às circunstâncias, mais a negatividade mental que nos impede de encontrar soluções. Por essa razão, lamentar se torna um beco sem saída, um duplo empate psicológico.
Obviamente, existem muitas outras situações da vida cotidiana nas quais nós entregamos algemas.Tal é o caso de pensamentos recorrentes negativos, por exemplo. Quando queremos remover um pensamento indesejado de nossa mente, a tentativa de parar de pensar nele ativa um mecanismo de hiper-vigilância que reforça esse pensamento ainda mais. 

É uma batalha perdida de antemão porque caímos na armadilha que estabelecemos para nós mesmos.
Quanto mais você tentar parar de pensar em elefantes cor de rosa, mais você vai pensar sobre eles.
Toda vez que nos preocupamos com as preocupações, tememos a ansiedade. Quando ficamos deprimidos, estaremos tristes, toda vez estamos criando uma situação da qual é impossível de escaparmos ,porque não podemos resolver um problema com a mesma mentalidade com a qual ele foi criado.
Como desfazer esse duplo nó ?
A chave, ou pelo menos uma delas, está na não ação ou no princípio ,isto é, deixe tudo seguir seu curso natural. 
Se você não se esforçar para separar um pensamento da sua mente, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá, porque o curso natural da mente envolve saltar de um pensamento para outro sem se apegar a alguém em particular.
Um estudo realizado na Universidade de Wisconsin descobriu que as pessoas que tentam suprimir ativamente seus pensamentos indesejados acabam mais estressadas com os pensamentos que desejam eliminar.
Pelo contrário, aqueles que naturalmente aceitam esses pensamentos intrusivos tornam-se menos obcecados por eles e, como resultado, sofrem menos ansiedade e têm níveis mais baixos de depressão.Outro estudo mais recente realizado na Universidade de Toronto revelou que o mesmo princípio se aplica aos estados afetivos.

Aceitar emoções negativas reduz sua intensidade, permitindo que nos movamos mais rápido e com menos sofrimento.
 Portanto, se você não alimentar o medo do medo, a preocupação com a preocupação ou a tristeza pela tristeza, essas emoções acabarão desaparecendo, como se fossem nuvens sopradas pelo vento.
É uma aceitação radical , assumir uma atitude de distanciamento mental em que nos separamos da mentalidade que criou o problema, a fim de resolvê-lo
Resumo do texto retirado do site Rincón de la psicologia. 
Veja também : As 4 leis do desapego 
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