Tenho muitas conquistas silenciosas
Na verdade, as minhas maiores conquistas só eu sei. 
Elas são grandes para mim, mas pequenas para o mundo externo. 
Não sacrifique sua paz
É uma horta que fiz lá em casa, um sentimento que eu tinha pavor que reaparecesse e, finalmente, aprendemos a lidar com ele, um mimo que consegui dar para a minha mãe de aniversário, um impulso que controlei em um momento importante da minha vida, uma parte do livro que demorei muito para terminar, mas consegui deixar do jeito que eu gostaria… são pequenas conquistas que guardo comigo e me condecoro por elas.
Dormir na posição maluca que você costuma dormir, seja ela qual for, e acordar sentindo que teve uma ótima noite de sono é uma sensação impagável! Não há dinheiro, noites de sexo com pessoas que já transitaram em capas de revistas ou jatinhos adesivados com o seu nome que supram a alegria que é dormir com paz. Sim, existem pessoas que adesivam jatinhos com o próprio nome.
 Existem coisas maravilhosas na vida, como ter cachorros peludos, viajar sem destino e comer doces que sujam os dedos, mas, honestamente, não acredito que exista nada melhor e mais acolhedor do que dormir com a consciência tranquila.
Acontece que tenho um apreço muito grande por ter paz e equilíbrio, por coisas simples e espontâneas, por coisas que meu dinheiro possa comprar – sem me endividar até o pescoço – , por mais simples que elas sejam. Gostar de coisas verdadeiras e suas é um grande passo para o amor próprio. Às vezes sentado na varanda da minha casa e ouvindo o barulho único da chuva, fico pensando como é bom ter saúde. 
Logo após filosofar sobre o fato de ter saúde, penso como é bom ter um animal de estimação, como é bom tomar sorvete de casquinha no calor; caminhar pela cidade ouvindo música; tomar um café pela manhã cedinho com direito a pão com manteiga, ovos e um café quente e feito na hora; são coisas tão simples e que nos criam uma felicidade muita genuína.

Observo tantas pessoas presas ao material, ao estético, a vaidade, preocupados com a bandeira do cartão de crédito e com a logomarca dos sapatos, com os seguidores nas redes sociais e com o tamanho da televisão da sala de estar. Não que não possamos gastar o nosso dinheiro como bem queremos, mas talvez soe interessante nos questionar se no fundo fazemos tudo isso realmente por nós ou por "mera aprovação dos outros". 
E um dia toda essa energia gasta em suprir as expectativas dos outros pode não devolver a autoestima e companhia sincera que você acha que comprou.
Compre  o que você quiser, mas não sacrifique a sua saúde mental e financeira como se isso fosse um passo necessário para o seu bem-estar. Faça o procedimento estético que desejar, mas nunca deixe de compreender e admirar a beleza que já é sua. 
Coloque na internet as fotos que você quiser, mas não deixe de viver o presente, a entrega e a verdade que aquele momento pede. 
Faça o que lhe vier à mente, mas não deixe de pensar em quem você é, pois, eu se fosse você, não sacrificaria a minha paz para alimentar o meu ego.



Escolha suas batalhas
Se eu lhe perguntar o que você quer da vida e você disser algo como “Quero se feliz, ter uma família maravilhosa e um emprego de que eu goste”, essa é uma resposta tão comum e previsível que não significa nada.
Todo mundo gosta do que é bom. Todo mundo quer ter uma vida sem preocupações, feliz e fácil; se apaixonar, ter relacionamentos incríveis, parceiros sexuais  fantásticos, ser lindo, ganhar dinheiro, ser popular, respeitado, admirado e tão foda que as multidões se abrirão como o Mar Vermelho quando você passar.
Batalhas você escolhe
Todo mundo quer isso. É fácil querer  isso .Uma pergunta mais interessante, que a maioria das pessoas nunca considera, é: “Qual dor você quer na vida? Pelo que você está disposto a lutar?” Porque isso é muito mais determinante na definição do seu futuro.
Por exemplo, muita gente quer ter a melhor sala do escritório e ganhar rios de dinheiro — mas não é qualquer um que está disposto a trabalhar sessenta horas por semana, fazer longos trajetos indo e voltando do escritório, preencher uma montanha de papelada odiosa e vencer hierarquias corporativas arbitrárias só para escapar dos opressores cubículos infinitos.
Muitas pessoas querem o melhor sexo do mundo e um relacionamento incrível, mas nem todas estão dispostas a enfrentar as DRs, os silêncios constrangedores, a mágoa e o drama psicológico necessários para construir isso. Então, se conformam. Elas se conformam e passam anos se perguntando “Poderia ser diferente?”, até que a pergunta passa a ser “Poderia ser com alguém diferente?”. 
E, quando os papéis são assinados e o cheque da pensão está preenchido, pensam: “Por quê?” 
Se não foi porque você tinha padrões e expectativas baixos vinte anos atrás, então foi por quê? Porque a felicidade exige esforço. 
Ela se origina dos problemas. A alegria não brota do chão como margaridas e arco-íris. Satisfação e propósito genuínos, sérios e duradouros devem ser conquistados pela escolha e pela maneira como conduzimos nossas batalhas. Sofra você com ansiedade, solidão, TOC ou um chefe imbecil que estraga metade do seu dia, a solução é aceitar e mergulhar ativamente nessa experiência negativa — não evitá-la, não fugir dela. Muita gente quer ter um corpo maravilhoso, mas ninguém consegue isso sem passar pela dor e pelo cansaço físico de gastar horas e horas dentro de uma academia ou calcular tudo que come, planejando sua vida em minúsculas
porções. 
Há quem queira abrir um negócio, mas ninguém se torna um empreendedor bem-sucedido se não encontrar um jeito de avaliar o risco, a incerteza, os muitos fracassos, a quantidade insana de horas dedicadas a algo que pode render absolutamente nada. A maioria das pessoas quer encontrar um parceiro, mas ninguém conquista uma pessoa maravilhosa sem saber lidar com a turbulência emocional  causada pelas rejeições exaustivas, com a tensão sexual reprimida e com a obsessão em olhar fixamente para um celular que nunca toca. Tudo isso faz parte do jogo do amor. É impossível ganhar sem jogar.
O que determina o sucesso não é “De que prazer você quer desfrutar?”. A questão relevante é: “Qual dor você está disposto a suportar?” O caminho da felicidade é cheio de obstáculos e humilhações. Você tem que escolher alguma coisa. Não dá para levar uma vida sem dor. Nem tudo são rosas e unicórnios o tempo todo. A pergunta sobre o prazer costuma ser fácil, e quase todos nós temos uma resposta parecida. Interessante mesmo é a pergunta sobre a dor. Qual dor você prefere tolerar? Essa é a pergunta difícil porém relevante, a pergunta que vai levá-lo a algum lugar. É a pergunta que pode mudar perspectivas, vidas. É o que faz de mim quem eu sou, que faz de você quem você é. É o que nos define, nos distingue e, no final das contas, nos une.
É o componente mais simples e básico da vida: as batalhas determinam as conquistas. Os problemas criam a felicidade, junto com problemas um pouco menores e mais atualizados. Veja bem: trata-se de uma interminável espiral ascendente. 
Se você acha que em algum momento terá permissão para parar, infelizmente não entendeu nada. Porque a alegria está na subida.
Mark Manson 
Desapegar é a única alternativa
Vamos aprender que, na vida, as coisas mudam e passam e não se pode ou deve ficar apegado demais.
Sergiu Fonsecca
Uma de nossas características humanas mais marcantes e evidentes, desde os primeiros meses de vida, é o desejo de reter as coisas para si. O desde bebê desejamos ter toda a atenção e todos os cuidados da mãe; quando crescemos um pouco, aprendemos a dizer “meu pai”, “meu brinquedo”, “meu leitinho” etc.
Temos uma mania peculiar: costumamos chamar as pessoas que contratamos para nos prestarem serviços de “meu dentista”, “meu contador”, “minha cabeleireira”, “minha psicóloga”. 
Isso já faz parte da nossa cultura de forma tão arraigada, que nem nos apercebemos desse costume.
Esses traços tanto humanos como culturais não nos educaram para situações de liberdade e desapego. Sentimo-nos proprietários não só de casas e carros, mas também de pessoas, empregos,
 relacionamentos  e situações que não são nossas posses.
Muitas pessoas e situações são como entraves nos avanços que se deseja ter, funcionando como pesos que se leva, como âncoras que empurram para baixo e deixa a passada mais lenta e pesarosa.
Alguns se agarram a esses pesos como se fossem desabar, e a pessoa teme ficar sem o chão que está acostumado a pisar. É o emprego agressivo e desumano que desgasta física, mental e emocionalmente; é aquele amigo ou namorado exigente, controlador, que não consegue ver você sendo autêntico e livre nas situações do seu cotidiano; é aquele insulto que lhe fizeram tempos atrás, aquela oportunidade que lhe foi negada, aquele namoro que se rompeu, a demissão inesperada, o amigo que se afastou.
Nesse tipo de terreno, é possível encontrar pessoas olhando mais para baixo e para trás do que para frente. Quando alguém caminha dessa forma, costuma desequilibrar-se, trombar em objetos e, mais cedo ou mais tarde, acaba caindo no chão.

Reflita sobre sua postura e desapegue. 


Escolha o que fazer a respeito
escolha o que fazer a respeito
Sentimentos não são tudo isso que você pensa.
Os sentimentos foram desenvolvidos em nosso organismo com um propósito específico: nos ajudar a viver e a nos reproduzir melhor. Só isso. 
São um mecanismo de resposta cuja função é nos alertar de que algo é provavelmente bom ou provavelmente prejudicial. Nada mais, nada menos. 
Assim como a dor da queimadura ensina a não tocar o fogão aceso de novo, a tristeza de estar sozinho ensina a não repetir os comportamentos que causaram a solidão. 
Sentimentos são apenas sinais biológicos criados para empurrar as pessoas na direção de mudanças positivas. Olha, não estou tentando menosprezar sua crise de meia-idade ou o ainda não superado trauma de quando seu pai alcoólatra roubou sua bicicleta quando você tinha oito anos, mas, no final das contas, se você se sente mal, é porque seu cérebro está indicando a presença de algum problema não abordado ou não resolvido. Em outras palavras, sentimentos negativos são um chamado à ação.
Se você sente algo ruim, é porque precisa agir. Da mesma maneira, sentimentos bons são a recompensa por agir certo. Quando você se sente bem, a vida parece simples e basta aproveitá-la. Até que, como tudo o mais, a sensação boa desaparece, porque sempre surgem mais problemas.
Sentimentos fazem parte da equação da vida, mas não são a única variável. Não é porque algo causa uma sensação boa que é bom. Não é porque algo causa uma sensação ruim que é ruim. Sentimentos são apenas sinalizadores, conselhos dados pela neurobiologia, não ordens.
Portanto, nem sempre devemos confiar neles. Pelo contrário: acho que precisamos criar o hábito de questioná-los. Muita gente é ensinada a reprimir as emoções por diversas razões pessoais, sociais ou culturais, sobretudo as negativas. Só que, infelizmente, negar os sentimentos negativos é negar vários dos mecanismos de resposta que ajudam a resolver problemas. Como resultado, muitos dos indivíduos reprimidos têm dificuldade em lidar com os problemas ao longo da vida. E, se não conseguem resolver seus problemas, não têm como ser felizes.
Lembre-se: a dor tem um propósito. No entanto, há também quem se identifique demais com as emoções. Tudo se justifica apenas porque a pessoa se sentiu assim. “Ah, eu quebrei seu para-brisa, mas foi porque eu estava com ódio. Não pude evitar.” Ou: “Eu larguei a faculdade e me mudei para o Alasca porque senti que era o certo a fazer.”
Tomar decisões com base apenas no que seu coração manda, sem o auxílio da razão para se manter na linha, é pedir para dar merda. 
Sabe quem baseia a vida nas emoções? Crianças de três anos. Cachorros.Sabe o que mais crianças de três anos e cachorros fazem? Cagam no tapete.
A obsessão e a atenção exagerada aos sentimentos sempre falham pela simples razão de que sentimentos não duram. O que nos faz feliz hoje não nos fará feliz amanhã, porque nossa biologia sempre vai demandar algo mais.
A fixação pela felicidade inevitavelmente nos leva a uma busca incessante por “outra coisa” — uma casa nova, um relacionamento novo, mais um filho, mais um aumento. E, apesar de todo o nosso esforço, acabamos nos sentindo do mesmo jeito que no começo: insuficientes.
 Os psicólogos às vezes se referem a esse conceito como a “esteira hedonista”: a ideia de que estamos sempre nos esforçando para mudar nossa vida, mas na verdade nunca nos sentimos muito diferentes. É por isso que nossos problemas são recorrentes e inevitáveis.
A pessoa com quem você se casa é a mesma com quem você briga. A casa que você compra é a mesma que você reforma. O emprego dos seus sonhos é o mesmo que vai estressá-lo.
Tudo vem com um sacrifício embutido, ou seja, o que nos faz bem vai inevitavelmente nos fazer mal também. O que ganhamos também é o que perdemos. O que nos proporciona experiências positivas definirá também as negativas. Esse conceito é difícil de engolir. Nós gostamos de pensar que existe uma felicidade derradeira a alcançar. Gostamos de pensar que é possível alcançar um alívio permanente do sofrimento.
 "Chega de tentar buscar um sucesso que só existe na sua cabeça. Chega de se torturar para pensar positivo enquanto sua vida vai ladeira abaixo. Chega de se sentir inferior por não ver o lado bom de estar no fundo do poço".
Gostamos de pensar que é possível se sentir para sempre pleno e satisfeito com a vida. Mas não é.

Autor: Mark Manson
 Livro : "A sutil arte de ligar o f*das"

 
Quando o inimigo está dentro de você
"Auto sabotagem, é você estar com a faca e o queijo nas mãos pra fazer as coisas darem certo e acabar dando o queijo para os ratos e enfiando a faca no próprio pescoço".
Pessoas arrogantes adotam essas estratégias nos relacionamentos, assim como em relação a tudo o mais, a fim de evitar a responsabilidade pelos próprios problemas.

Autossabotagem.

autosabotagem ,Avestruz enterrando a cabeça na areia
Como resultado, têm relacionamentos frágeis e superficiais, porque evitam a dor em vez de promover uma verdadeira apreciação e adoração do parceiro.
 A propósito, isso não vale só para relacionamentos românticos, serve também para relacionamentos familiares e amizades. Uma mãe dominadora, por  exemplo, assume a responsabilidade por todos os problemas que surgem na vida dos filhos. A arrogância dela incentiva a arrogância nos filhos, que crescem acreditando que outras pessoas devem se responsabilizar pelos problemas deles.(É por isso que os problemas de relacionamento de um casal são assustadoramente semelhantes aos problemas de relacionamento dos pais de cada parceiro.) 
Quando a responsabilidade por suas emoções e ações está indefinida — quando não está claro quem é responsável pelo quê, quem é culpado de quê, por que você está fazendo o que está fazendo —, você nunca desenvolve valores fortes para si mesmo.
Seu único valor se torna fazer o parceiro feliz. Ou seu único valor se torna esperar que o parceiro o faça feliz. Isso é autodestrutivo, é claro. E os relacionamentos com essa característica costumam despencar como o Hindenburg(Dirigível construído na Alemanha Nazista,Famoso Zeppelin),com todo o drama a que se tem direito, fogos de artifício e tudo.
Ninguém pode resolver os seus problemas para você. E nem deveria  tentar, porque isso não vai fazê-lo feliz. Da mesma forma, você não pode resolver problemas alheios, porque isso não vai ajudar a fazê-los felizes.
Um relacionamento não saudável é quando duas pessoas tentam resolver os problemas um do outro para se sentir bem consigo mesmas. Um relacionamento saudável é aquele em que cada um resolve seus problemas para se sentir bem com o outro. Definir limites adequados não significa que você não pode ajudar ou apoiar seu parceiro ou receber ajuda e apoio. Os dois devem se apoiar mutuamente. Mas que seja por escolha própria, não por se sentirem obrigados a isso ou no direito de exigir.
Pessoas arrogantes que culpam os outros pelos sentimentos ruins e pelo que fazem de errado agem assim por acreditar que o papel de vítima vai em algum momento atrair alguém para salvá-las, e assim elas receberão o amor que sempre desejaram.
Pessoas arrogantes que assumem a culpa pelo que o outro sente de ruim e o que o outro faz de errado agem assim por acreditar que, ao “consertar” e “salvar” o parceiro, receberão o amor e o reconhecimento que sempre desejaram.
Esses são o "yin e o yang" de qualquer relação tóxica: a vítima e o salvador, o que causa incêndios porque se sente importante fazendo isso e o que apaga os incêndios porque se sente importante fazendo isso.
Esses dois tipos de pessoas são atraídos fortemente um para o outro e geralmente acabam juntos. Suas patologias combinam à perfeição. Em geral, esses indivíduos têm pais que também apresentam uma dessas características. Desse modo, seu modelo de um relacionamento “feliz” é baseado em arrogância e limites fracos. Infelizmente, nenhum dos dois consegue satisfazer as necessidades reais do outro. Na verdade, o padrão exagerado de culpa e aceitação da culpa que os dois adotam perpetua a arrogância e os valores rasos, o que, por sua vez, os impede de ter suas necessidades satisfeitas.
 A vítima cria cada vez mais problemas para serem resolvidos — não porque surjam novos problemas reais, mas porque assim ela ganha atenção e afeto. E o salvador só resolve e resolve sem parar — não porque realmente se importe com os problemas, mas porque acredita que fazendo isso vai ganhar atenção e afeto.
Ambos os comportamentos têm motivações egoístas e condicionais e, portanto, são autossabotagem. Nesses cenários, pouco se vivencia o amor genuíno.
Se a vítima amasse mesmo o salvador, diria: “Olha, este problema é meu e você não precisa resolvê-lo para mim. Só preciso que você me apoie enquanto vou resolvendo.”
Essa seria uma verdadeira demonstração de amor: assumir a responsabilidade pelos próprios problemas e não jogar a responsabilidade para o parceiro. Se o salvador realmente quisesse salvar a vítima, diria: “Olha, você está culpando os outros pelos seus problemas. Você é quem deve resolvê-los.” E, embora pareça estranho, essa seria uma verdadeira declaração de amor.

Seria ajudar alguém a se resolver. Em vez disso, porém, vítimas e salvadores usam um ao outro para obter euforias emocionais.
É como um vício que satisfazem mutuamente. O irônico é que, quando se deparam com parceiros emocionalmente saudáveis, em geral esses indivíduos se sentem entediados ou alegam não ter “química”. O descarte de indivíduos emocionalmente saudáveis e seguros se dá porque os limites sólidos desses parceiros não são “empolgantes” o suficiente para estimular constantes euforias na pessoa arrogante.
Para as vítimas, a coisa mais difícil de se fazer neste mundo é se responsabilizar por seus problemas. Elas passaram a vida toda acreditando que seu destino está nas mãos dos outros.
O primeiro passo para assumir a responsabilidade por si mesmas é apavorante. Para os salvadores, a coisa mais difícil de se fazer neste mundo é parar de tomar problemas alheios para si.
Eles passaram a vida toda sendo valorizados e amados quando ajudavam alguém, e abrir mão dessa necessidade de ser recompensados por boas ações também é assustador.
Se você faz um sacrifício por alguém de quem gosta, isso deve ser feito por vontade própria, não por obrigação ou por temer as consequências de não fazê-lo. Se seu parceiro faz um sacrifício em seu nome, que seja um gesto altruísta, e não porque você manipulou o sacrifício por meio de raiva ou culpa.
Atos de amor só são válidos se livres de condições ou expectativas. Pode ser difícil reconhecer a diferença entre fazer algo por obrigação ou voluntariamente. Então, eis um teste para o salvador.
Pergunte a si mesmo: “Se eu me recusasse a fazer esse gesto, o que mudaria no nosso relacionamento?”
Para a vítima, a pergunta seria: “Se meu parceiro se recusasse a fazer algo por mim, o que mudaria no nosso relacionamento?”
Se a resposta é que a recusa causaria uma explosão de drama e pratos quebrados, é mau sinal. Isso sugere que seu relacionamento é condicional, ou seja, baseado em uma troca de benefícios superficiais, não em uma aceitação incondicional mútua (o que inclui aceitar os problemas um do outro). 
Pessoas com limites fortes não têm medo de chiliques, discussões ou tristeza. Pessoas com limites fracos morrem de medo dessas coisas e sempre moldarão o próprio comportamento para se adequar aos altos e baixos da montanha-russa emocional do relacionamento.Pessoas com limites fortes entendem que não é razoável esperar que duas pessoas cedam cem por cento e satisfaçam todas as necessidades uma da outra.Pessoas com limites fortes entendem que às vezes podem ferir os sentimentos de alguém, mas que, no fim das contas, não podem determinar como os outros se sentem. Pessoas com limites fortes entendem que um relacionamento saudável não se baseia em um controlar as emoções do outro, mas em um apoiar o outro em seu crescimento individual e na resolução de seus próprios problemas.
Não se trata de se importar com tudo que importa para seu parceiro, e sim de se importar com seu parceiro. Isso é amor incondicional, queridos.

Autor: Mark Manson
"A Sutil Arte De Ligar o F*Da-Se."
É um livro mais sincero que você vai encontrar.



Talvez não seja sobre apego, talvez seja sobre deixar ir.
Ir embora e deixar ir é um ato de valentia e autoconhecimento.
Conhecer-se e ir embora ,mas deixar ir também.
Às vezes parece que o amor é um conceito estranho que você ouve as pessoas falando, mas realmente não entende. Às vezes parece que o amor não chegará para nós, embora que seja algo que nunca temos certeza disto, ainda é possível tirar o melhor proveito de uma nova jornada.Em algumas ocasiões o que deixamos ir já foi algo em que confiamos em certo momento, e que em muitos casos nos fez feliz. Alegrias, amor e esperança de antes explicam a dor de depois, e também a dificuldade para compreender que é melhor se desprender da pessoa ou situação.
Talvez sua jornada agora seja sobre mudar sua própria vida.Talvez seja sobre redefinir o amor e o que isso significa para você ou talvez seja sobre deixar todos os restos do seu coração partido para que você possa amar com todo o seu coração novamente. 
Talvez por enquanto, sua jornada é esquecer seus ex e seu passado e se concentrar a seguir em frente. Na realidade não é fácil assumir isso que nos dizem tantas vezes, de que a vida é deixar-se levar, permitir-se fluir, sem resistência. Como conseguir isso?As pessoas precisam de segurança no dia a dia, e precisam também de alguém que seja conosco hoje do mesmo jeito que foi ontem.
É necessário saber perceber onde estão nossos limites e o que é aquilo que queremos de verdade para nós mesmos.
Somos conscientes de que ninguém tem a felicidade garantida na palma da sua mão; temos o direito, no entanto, de entrelaçar nossos dedos em determinado momento em outra mão que nos enche de emoção e que, de algum modo, nos oferece bem-estar.
Talvez conhecer um grupo de pessoas que te inspire a viver melhor, a ser melhor, a aprender alguma coisa ou talvez se iluminar com a sabedoria deles, com as histórias deles e os momentos que mudaram suas vidas. 
Toda experiência vale a pena porque é vida vivida, porque quem nega e esquece não assume, não cura e não aprende.Entender que deixar ir também é crescimento.
Algum dia tudo terá sentido, a dor de agora, o caos e as incertezas por deixar ir o que antes nos definia. O amanhã nos trará coisas muito melhores porque, lembre sempre, tudo acontece por alguma razão.
Talvez nessa jornada não seja sobre amor, talvez seja sobre propósitos,encontrar a paixão e segui-la, ou talvez seja sobre mudar para uma nova cidade e encontrar um outro lado da vida que te anima.
Talvez seja sobre viajar e perambular pelo mundo até encontrar algum significado que representaria melhor nossa vida ou até sobre descobrir exatamente para que você nasceu.Talvez seja sobre encontrar um novo passatempo, um novo talento,uma nova perspectiva. Talvez não seja sobre intimidade, talvez seja sobre inspiração.
Às vezes o meu ,o seu mundo fica tão solitário e começamos a pensar em todas as vezes tivemos o coração partido e todas as vezes que desejamos ter alguém especial ao lado e o dividimos com quem não merece nossa essência.
Amar é também aprender a deixar ir, porque é quase sempre o amor que causa maior sofrimento.
Só quando aceitarmos que algumas coisas não estão destinadas a ser nos permitiremos ser livres para encontrar novas felicidades.Uma boa autoestima e uma atitude forte que defenda nossa própria dignidade será sempre o que nos guiará para longe dessas situações, que nos ajudará a não nos imobilizarmos quando submetidos ao sofrimento. Porque amadurecer também é deixar ir quem não quer ficar.
Talvez seja sobre fazer as coisas sozinho para que possamos realmente ouvir sem interrupções nossos pensamentos, para que possamos tomar nossas próprias decisões que não são influenciadas por outras pessoas e talvez se inspirar em nós mesmos; nossas forças,nossas habilidades,nossas batalhas e histórias vividas até aqui.
Quem se apega ao passado escraviza seus pensamentos, sua mente, seu coração e sua alma. O ontem não se pode apagar, nem editar, nem ao menos podemos esquecê-lo facilmente. 
Não podemos mudar as pessoas, nem obrigá-las a nos querer como nós desejamos… Há aspectos de nossa vida que para serem superados precisam, primeiro, ser aceitos.
Talvez seja sobre se reconstruir ou talvez seja sobre simplesmente ir embora ,afastando-se de tudo, do que você costumava conhecer, de quem você costumava ser e indo em outra direção onde as coisas melhores esperam – Talvez sua jornada não seja sobre encontrar amor, talvez seja sobre amar a si mesmo,de outra forma,outros conceitos.
Talvez seja sobre a reconstrução de si mesmo ou talvez seja sobre ir embora.

Fonte: Thought Catalog

O silêncio que nos engole
"Não somos responsáveis pelas emoções, mas sim pelo que fazemos com elas".
Inúmeros artigos, livros e vídeos comportamentais nos alertam para a necessidade de falarmos o que pensamos, de nos colocarmos diante de quem agride, de chorarmos quando estivermos tristes, enfim, a regra é clara: em certas ocasiões, ou superamos o silêncio, ou o silêncio nos engole.
Silêncio que nos engole
Tudo o que vai se acumulando dentro de nós acaba por pesar, por incomodar, pois ninguém consegue simplesmente enterrar o que incomoda, em segredo. Não se colocar, não falar o que pensa equivale a anular-se, a se tornar alguém invisível – e ninguém presta atenção em quem não parece existir. Dessa forma, seremos alvos daqueles que necessitam humilhar e agredir o próximo, para fugir ao enfrentamento de si mesmo.Nem tudo cabe dentro de nós, nem todos os sentimentos irão se acomodar confortavelmente em nosso íntimo, por isso é que a atitude de expressar-se e deixar bem claro os próprios limites é tão providencial.Estamos cansados de saber que silenciar sentimentos faz mal e adoece. No entanto, nem todo mundo consegue expor o que sente, falar o que incomoda a quem precisa ouvir, pois muitos fatores compõem a personalidade de cada pessoa. 

 Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo.-Oscar Wilde-
Além disso, existe uma diferença entre ser sincero e ser agressivo, o que intimida ainda mais alguns indivíduos, que temem magoar o outro.Vale lembrar que tão importante quanto dizermos o que incomoda é a forma de como o fazemos. Caso sejamos destemperados e agressivos, provavelmente nos arrependeremos mais tarde e de nada terá adiantado nos expressarmos, pois carregaremos um novo sentimento de culpa. Além disso, é preciso escolher a quem poderemos expor nossos sentimentos, para que não os usem contra nós mesmos, da pior forma possível.
Uma coisa é certa: todos os sentimentos amargos que engolimos durante o dia acabam não sendo digeridos e se tornarão problemas, que deverão ser encarados lá na frente. O melhor sempre será tentarmos resolver as pendências o quanto antes, sejam elas da vida, sejam emocionais, porque postergar as soluções equivale a postergar a felicidade. 

E a felicidade é urgente e necessária, todos os dias, todas as noites, para dormirmos profundamente e acordarmos renovados.
                                                       
                                                                          Escrito originalmente por :Prof.Marcel Camargo

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