Disciplinando o silencio

Há muitos anos medito e me interesso por esse assunto.

E me convenço, cada vez mais, da necessidade de praticá-lo.

E continuo convencido de que o silêncio é o elemento básico de um bom conhecimento.

A disciplina do silencio

Quem fala não ouve...

Só alcança a real Iniciação quem é capaz de calar.

Mais importante do que o silêncio da palavra é o silêncio do coração, que faz calar as paixões e os devaneios de nossa imaginação.

O iniciado deve ser capaz de conceituar a sua Ordem e definir-lhes os objetivos, mas a nossa Ordem é gradualista, e o conhecimento só vem com o tempo.

Não nos apressemos, embora a curiosidade seja natural e mãe da ciência.

A disciplina do silêncio é um dos ensinamentos fundamentais das Escolas Iniciáticas Tradicionais e não é diferente em nossa Ordem.

A Maçonaria quer que seus obreiros sejam muito mais pensadores do que faladores.

Não se chega à verdade com muitas palavras e discussões descabidas de racionalidade, senão com o estudo, a reflexão e a meditação silenciosa.

Aprender a calar é aprender a pensar, e aprender a pensar é aprender a meditar. (é claro que de um debate podem sair grandes idéias e grandes decisões, mas estamos prontos?).

Por essa razão é que a disciplina do silêncio teve destaque dentro da Escola Pitagórica.

O neófito ficava três anos sem permissão para falar.

E mais dois anos apenas respondendo quando indagado.

A disciplina consiste, entre outras, na íntima ligação de todos os irmãos, no respeito fraternal, numa orientação comum, na veneração, ensinamentos e orientações de nossos mestres e instrutores (aos quais devemos honra e respeito), na rigorosa observância do sigilo e na disciplina do segredo e do silêncio.

Para finalizar, um preceito bastante conhecido de alguns:

_“Nos teus atos mais secretos supõe sempre que tens todo o mundo por testemunha”. Trecho do Sepher Yetzirah – 6.13

_“Três coisas são boas para o ouvido: uma bênção, uma boa notícia, um elogio.

Três coisas são más para o olho: o adultério, o mau olhado, um olho errante.

Três coisas são boas para o olho: a humildade, um olho bom, a visão do verdadeiro.

Três coisas são más para a língua: a difamação, a denúncia e a hipocrisia. Três coisas são boas para a língua: o silêncio, o controle da língua, e a verdade.”

(Sepher Yetzirah)

_“Irmão guarde bem vosso coração, que é a vossa maior força e, ao mesmo tempo, vossa maior fraqueza.

Ele precisa ser dominado, pois, do contrário, vossa mente perderá a firmeza.

Não alimenteis pensamentos de prazer, pelo menor tempo que seja, para que não vos afastem da sabedoria que leva para o Eterno.

Blogspot A Arte Real

Trabalhos Maçônicos.

 

“Ouça e você será sábio. O início da verdadeira sabedoria faz parte do silêncio”.

-Pitágoras-

Portanto, não custa nada adaptar esta sugestão com outras recomendações que o próprio Pitágoras de Samos nos deu na época sobre a questão da saúde e do bem-estar:

Estar em contato com a luz solar, seguir os ciclos da natureza.

Permitir-se, a cada dia, pelo menos uma hora de silêncio.

Cuidar da alimentação.

Exercitar-se regularmente.

Ter conversas enriquecedoras.

Realizar práticas criativas.

Como aplicar a disciplina hoje?

Para concluir, como podemos ver, a disciplina do silêncio segundo Pitágoras é como a sua própria figura, um legado a partir do qual nós podemos aprender, refletir e inspirar. Por isso, vale a pena lembrar lições como as contidas nas frases que ele dirigiu aos seus alunos: o silêncio é a primeira pedra do templo da sabedoria.

Você já ouviu falar em autocompaixão?
 Não? Então vem com a gente, porque esse texto pode te ajudar.
Os tempos modernos têm exigido cada vez mais de nós, não é verdade? Há sempre uma cobrança grande no trabalho, dentro de casa, na escola, na faculdade…E isso não é só um fator externo. 
Nós mesmos temos nos cobrado cada vez mais: “Preciso ir melhor nessa prova“, ou “preciso subir de cargo no trabalho“, ou “preciso ter o corpo perfeito“, e assim por diante. Para piorar, temos o hábito tóxico de nos julgarmos de uma maneira dura demais por tudo que dá errado em nossa vida.
Olhando no espelho
Isso gera um sentimento contínuo de insatisfação, como se faltasse “alguma coisa” para nos sentirmos realizados.

O resultado? Estresse. Quanto mais nos cobramos, mais estressados, ansiosos e angustiados ficamos. É como se deixássemos de lado nosso amor próprio para “esfolar” nossas competências e tentar estar sempre acima da média. Muitas pesquisas recentes têm comprovado que praticar a “autocompaixão” faz bem à saúde mental. Mas o que significa exatamente esse termo? Trata-se de ser mais compreensivo, compassivos e gentil consigo mesmo, como você (provavelmente) seria com uma pessoa querida.

Indivíduos que são mais autocompassivos tendem a ser mais felizes, mais saudáveis e a construir relacionamentos melhores, além de terem menos ansiedade e depressão. As pessoas que praticam a autocompaixão aceitam suas falhas e derrotas com mais facilidade, desenvolvendo assim mais resiliência para enfrentar eventos estressantes como um divórcio, doenças, reprovação na escola ou uma demissão no trabalho.

Segundo o psicoterapeuta Christopher Germer, um especialista em mindfulness que já palestrou em Harvard sobre o assunto, pessoas que sentem a necessidade de serem “especiais acima da média” acabam se tornando narcisistas. Elas se comparam constantemente com outras pessoas, cultivando a raiva como defesa do ego e se tornando preconceituosas. É como se elas tivessem uma limitação da autoestima e não soubessem lidar com os fracassos da vida. Ao passo que pessoas que praticam a autocompaixão possuem senso de autovalorização e não exigem de si mesmas a perfeição, tampouco necessitam superar os outros.

Tratar a si mesmo com gentileza pode te ajudar a atingir seus objetivos,as pessoas podem achar que autocrítica as motiva a serem melhores — e que, se não forem duras consigo mesmas, não vão sair do lugar.
Mas estudos demonstram que a autocompaixão não nivela por baixo os padrões das pessoas – a diferença é que, se elas não atingirem seus objetivos, não será o fim do mundo, porque seu valor próprio não está diretamente atrelado ao sucesso.
Então surge a dúvida: como posso desenvolver (e praticar) a autocompaixão? Separamos para vocês 3 dicas bem objetivas:
1# SEJA GENTIL COM OS OUTROS
A melhor forma de cultivarmos autocompaixão é, primeiro, sendo gentil com os outros. Ao apoiarmos as pessoas, nos sentimos mais conectados e podemos enxergar que elas possuem problemas semelhantes (ou até mesmo maiores) do que os nossos.
Muitas vezes, focamos apenas em “nós, nós, nós…” e ficamos concentrados exclusivamente em nossos problemas. Esse egocentrismo é tóxico. Ao apoiar outras pessoas, entramos em contato com realidades diferentes das nossas e, assim, relativizamos os nossos problemas.
2# ACEITE OS ERROS
Entender que estamos sujeitos ao erro e ao fracasso é primordial para que não haja uma cobrança excessiva com nós mesmos. A sensação de não ter atingido um objetivo pode gerar pensamentos autodestrutivos como “isso só acontece comigo”, ou “eu nunca consigo nada” ou “é sempre assim”. Essas afirmações agem como crenças limitantes e vão te empurrar para baixo cada vez mais.
Por isso, entenda de uma vez por todas que o erro e o fracasso fazem parte da nossa jornada. Eles te aproximam do acerto. Pare de se cobrar tanto. Curta mais as experiências, aproveite as lições e aprenda com os erros.
3# PRATIQUE O MINDFULNESS
Mindfullnes é um estado de consciência que foca em viver no “aqui e agora”. A ideia é manter seus pensamentos voltados para o presente, porque o que realmente importa é o que está acontecendo neste instante com você e ao seu redor.

Isso te ajuda a prestar mais atenção aos seus sentimentos, entendendo assim a raiz das suas emoções. Desta maneira, fica mais fácil ser gentil consigo mesmo.

Que tal essa reflexão, hein?  Você tem demonstrado compaixão com você mesmo? Se não, está na hora de começar.


Criador e editor-chefe do site  "El Hombre", por Pedro Nogueira.



Os insultos são como um ataque
O insulto é uma forma de violência verbal a que o ser humano recorre com mais frequência que o desejável. A integração da vida em sociedade fica sempre menos saudável quando estamos no trânsito ou a ver futebol e nos deixamos levar pelas emoções e libertamos uma enxurrada de insultos.
Os insultos sao como ataque

O que as pessoas que insultam devem saber?

Insulto é abuso. Insultar o parceiro é abuso. Insultar uma criança, um colega de trabalho, um amigo, os pais ou mesmo aquela pessoa que não conhecemos de nada na Internet também é abuso. É agressividade. Desrespeito. Déficit de empatia . E, acima de tudo, é um sinal de incrível pobreza intelectual.

Na verdade, o insulto diz mais sobre quem insulta do que sobre quem é insultado. Ele diz que essa pessoa não é capaz de se controlar. Que ele não tem argumentos convincentes para refutar as ideias do outro. Que sua rigidez cognitiva o impede de dialogar. Que sua insegurança é tão grande que ele sente a necessidade de insultar. E que ele não é capaz de lidar com o desconforto gerado pelo diferente.

A pessoa que insulta também deve entender que pedir perdão não resolve muito. Quando os insultos se tornam um hábito, podem acabar causando muitos danos aos outros. De fato, um estudo realizado na Illinois State University descobriu que mesmo os insultos mais sutis afetam nosso desempenho cognitivo.
Portanto, se uma pessoa for repetidamente insultada, ela terá um efeito negativo.
Essas feridas no intelecto e na auto-estima não são tão fáceis de curar e, sem dúvida, não se resolvem pedindo perdão.
 
Em vez disso, as pessoas prontas para o insulto devem aprender a discordar sem atacar . Convivendo com as diferenças ouvindo o outro. Pense antes de falar para não entrar na dinâmica da frustração e dos insultos. Devem compreender que as coisas não são apenas como as vêem e que não são detentoras de uma verdade absoluta que lhes permita julgar os outros com arrogância.
Como responder a um insulto sem perder a calma?

Os insultos são muitas vezes percebidos como um ataque que, por sua vez, desencadeia outros insultos. Essa espiral não faz bem a ninguém. Para não cair nesse ciclo tóxico, o primeiro passo é entender que insultar significa ofender alguém provocando e irritando com palavras ou ações, mas também significa que temos o poder de não entender a dica. 

Uma maneira assertiva de responder a um insulto é:
Fatos. Descreva a situação que nos incomoda limitando-nos aos fatos. Por exemplo: “Tenho notado que quando cometo um erro, você me insulta dizendo que sou inútil ”.
Emoções. Expresse como esse comportamento nos faz sentir, sem recriminações. Por exemplo: “ Quando você me diz que sou inútil, fico triste, envergonhado e frustrado ”.
Empatia. Tenha empatia com a pessoa, por mais difícil que seja, para tentar entender seu ponto de vista. Por exemplo: “ Eu entendo que você não faz isso com más intenções, talvez meus erros te aborrecem ”.
Alternativas. Fornecer soluções alternativas para resolver o problema. Por exemplo: “ Gostaria que você me ajudasse a melhorar, mas preciso que você mude a maneira como me faz ver os erros. Farei mais progressos se você me guiar em vez de me insultar .”
Claro que nem sempre é possível dialogar com quem insulta. Se acreditamos que não podemos chegar a um entendimento, geralmente é melhor priorizar nosso equilíbrio mental e esquecê-lo. Às vezes há batalhas que não valem a pena lutar.
É agressividade. Desrespeito. Déficit de empatia  
Os insultos são impropérios ditos ou vociferados com o intuito de magoar, humilhar ou achincalhar o destinatário. Ao dizermos algo ofensivo, grosseiro ou indecente, estamos a insultar alguém a quem pretendemos roubar a dignidade e assaltar ou lesar a sua honra.

Ignorãncia plurarista

O que é ignorância pluralista?

O termo ignorância pluralista foi descrito pela primeira vez pelo psicólogo Floyd H. Allport e seus alunos, Daniel Katz e Richard L. Schank. Eles o definiram como “ um estado que ocorre quando a maioria dos membros de um grupo pensa que a maioria dos outros membros não compartilha suas avaliações do grupo, costumes ou objetivos ”.

somos vítimas de nossas falsas percepções

Em outras palavras, a ignorância pluralista é uma situação em que muitas pessoas erroneamente acreditam que os outros não concordam com elas, quando na verdade a maioria das pessoas compartilha da mesma opinião. Implica acreditar que nossas ideias, opiniões ou sentimentos estão muito distantes do que os outros pensam, experimentam ou sentem.

 Esse fenômeno psicossocial ocorre quando praticamente todos em um grupo ou sociedade rejeitam privadamente uma crença, opinião ou prática, mas acreditam que quase todos os outros a aceitam. Como resultado, nos comportamos de uma determinada maneira, apenas porque acreditamos que os outros se comportam dessa maneira ou expressamos uma opinião porque assumimos que é o que os outros querem ouvir.

Aceitar uma norma repudiada acreditando em uma opinião falsa

Allport e seus colegas conduziram uma série de estudos para investigar o alcance e o impacto da ignorância pluralista. Em um desses experimentos, eles pediram a estudantes universitários que estimassem a porcentagem de seus colegas que bebiam álcool regularmente. Curiosamente, os alunos superestimaram significativamente o número de bebedores no campus. Isso os levou a beber excessivamente, com o objetivo de se encaixar no grupo e se adaptar à "norma".Outro estudo clássico de psicologia em 1932 descobriu que os membros da comunidade acreditavam que outros apoiavam uniformemente a oposição da igreja local aos jogos de cartas e ao tabaco, já que as pessoas geralmente expressavam esse apoio em público. No entanto, em particular, essas mesmas pessoas admitiram que não apoiavam as proibições morais da igreja, mas não ousavam expressar essas opiniões em público pensando que outros as rejeitariam.

 A ironia é que sua visão “herética” aparentemente dissonante era na verdade a visão normativa de sua comunidade, embora mantida em segredo. Quando todos estão relutantes em expressar seus pensamentos e emoções mais genuínos para não se sentirem constrangidos ou rejeitados pelos outros, as pessoas acabam se sentindo mais sozinhas e incompreendidas.

O mecanismo psicológico que sustenta a ignorância pluralista

A ignorância pluralista começa com uma discrepância entre as ações públicas e os sentimentos privados. Os membros do grupo não são realmente ignorantes quanto aos sentimentos privados uns dos outros; em vez disso, eles pensam que os conhecem, mas estão errados. Em outras palavras, entendemos mal o que os outros pensam ou sentem.

 Nossa tendência à identificação grupal é uma das principais causas da ignorância pluralista. Muitas vezes nos deixamos levar pelo desejo de sermos membros exemplares da sociedade e/ou nos encaixarmos no grupo. A ignorância pluralista decorre de uma conformidade generalizada com as normas sociais, que determinam o que é comportamento adequado em determinados contextos, seja uma sala de reunião ou um hospital, bem como com amigos, estranhos ou colegas de trabalho.

 Essas regras ditam, por exemplo, que devemos apoiar publicamente amigos e colegas, não devemos questionar as escolhas pessoais dos outros e devemos permanecer calmos e no controle o tempo todo. No entanto, muitas vezes essas normas sociais são muito rígidas ou se tornaram arcaicas e não refletem nossas opiniões e sentimentos. Se nos limitarmos a segui-los, estaremos transmitindo uma imagem distorcida que alimenta a ignorância pluralista.

A percepção de felicidade é um bom exemplo para entender como esse mecanismo funciona. De fato, psicólogos da Universidade de Stanford descobriram que o fenômeno da ignorância pluralista também se estende ao plano emocional. Eles descobriram que as pessoas superestimam continuamente o nível de felicidade e bem-estar dos outros e inferem que essa é a norma.

Em parte, isso ocorre porque muitas pessoas reprimem seus humores negativos em público e tentam esconder seus fracassos sempre mostrando sua melhor face. Se não somos capazes de diferenciar entre o que vemos em público e o que vemos em privado, é fácil supor que essas atitudes refletem a realidade, quando não o fazem.

 Como Anton Chekhov escreveu: “ não ouvimos nem vemos aqueles que sofrem. As coisas terríveis da vida se desenrolam nos bastidores .” Claro que essa percepção é ilusória, mas suas consequências são muito reais, pois alimentam o círculo vicioso da ignorância pluralista.Aqueles que sofrem de ignorância pluralista tendem a se ver como membros desviantes do grupo: talvez menos informados, mais tensos, menos comprometidos, mais infelizes, menos competentes... ideais, o que muitas vezes só gera um profundo sentimento de frustração.

 Como Charles de Montesquieu escreveu séculos atrás: “ Se quiséssemos apenas ser felizes, seria fácil; mas queremos ser mais felizes que os outros, o que costuma ser difícil, pois achamos que eles são mais felizes do que eles .” Em outras palavras, somos vítimas de nossas falsas percepções ao perseguir objetivos inatingíveis.

A ignorância pluralista pode fazer com que as pessoas adotem atitudes e comportamentos com os quais não se identificam ou se sentem à vontade apenas para se alinharem com o que os outros supostamente sentem ou pensam. O resultado é uma diminuição geral do bem-estar de todos, a perpetuação de normas que perderam sustentação geral e, claro, a implantação de um padrão duplo nas relações que bani a autenticidade.

A boa notícia é que, para superar os efeitos da ignorância pluralista, muitas vezes basta ousar dizer o que pensamos e expressar o que sentimos. Nem sempre encontraremos ressonância no ambiente mais próximo, mas o mais provável é que a honestidade acabe gerando uma onda expansiva de autenticidade que porá fim à ignorância motivada.

Fontes: Jordan, AH et. Al. (2011) A miséria tem mais companhia do que as pessoas pensam: subestimando a prevalência das emoções negativas dos outros. Pers Soc Psychol Bull ; 37(1): 120-135.

A verdadeira amizade

Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto, quando em determinado ponto da viagem, bastante cansados, um agrediu o outro.

Amizade por
O ofendido , sem nada dizer, pegou o seu cajado e escreveu na areia: "hoje o meu melhor amigo me derrubou no chão".
Passado algum tempo, seguiram viagem pelo deserto, até chegar a um oásis. Lá, se banharam à vontade, até que o amigo que havia sido agredido, começou a se afogar.
O outro nadou até ele e o trouxe até a margem, são e salvo. Foi quando o amigo resgatado pegou seu saibro e escreveu em uma pedra, cercada de vegetação: "hoje o meu melhor amigo salvou a minha vida".O primeiro perguntou: "por que quando você foi agredido, você escreveu seu sentimento na areia, e quando foi salvo escreveu na pedra"?
O outro respondeu,sorrindo: "quando um grande amigo nos ofende, devemos registrar esse dano na areia, para que o vento do esquecimento e do perdão se encarreguem de apagá-lo.
Mas quando um amigo nos faz algo grandioso, devemos registrar esse momento na pedra da memória e do coração, onde vento nenhum do mundo pode apagar! Amigos de verdade não precisam se falar sempre. Não precisam se visitar sempre. Nossos amigos verdadeiros são aqueles que se alegram com as nossas vitórias  são os primeiros a serem solidários em nossos infortúnios.

"Os livros fazem homens cultos! O dinheiro faz homens ricos, mas a humildade faz o grande homem!"

Muitas pessoas irão entrar e sair da sua vida mas somente verdadeiros amigos deixarão pegadas no seu coração. Para lidar consigo mesmo, use a cabeça, para lidar como os outros, use o coração, raiva é a única palavra de perigo.Se alguém te traiu uma vez, a culpa é dele; Se alguém te trai duas vezes, a culpa é sua. Quem perde dinheiro, perde muito, Quem perde um amigo, perde mais. Quem perde a fé, perde tudo. Jovens bonitos são acidentes da natureza: Velhos bonitos são obras de arte. Aprenda também com o erro dos outros, você não vive tempo suficiente para cometer todos os erros.  Amigos você e eu... Você trouxe outro amigo... Agora somos três... Nós começamos um grupo... Nosso círculo de amigos... E como um círculo, não tem começo nem fim... 

Ontem é história: Amanhã é mistério, Hoje uma dádiva.
E dai ,Que mal faz ?
“Dormem na cama dos pais até quando querem. Largam mamadeira e chupeta quando querem." 

Só comem o que querem.

E dai? Que mal faz?
Anti-Social aos 11 anos. Melhor celular a cada Natal. Surdos com seus fones de ouvido. Centenas de amigos virtuais. Não pensam nos riscos. Festa social? Se não for top, nem vou. Alto grau de exigência. Conseguem tudo o que querem. 
E dai? Que mal faz? 

Os pais não precisam brincar. O celular faz isso. Os pais não precisam buscar nas festas. O Uber faz isso. Os pais não precisam cozinhar. O Ifood faz isso. Os pais não precisam nem educar. A escola integral faz isso. 

E daí? Que mal faz?

Nem pensam que tudo o que o filho quer é "um puxão de orelha" e uma bronca: "hoje não é dia de festa! Vai comer comida que presta!" Criar filhos está "mais facil", mais cômodo, afinal, a crianca resolve tudo com cliques na tela.

E daí? Que mal faz?

Ler para o filho? Cantar musica e fazer cafuné? Luxo para poucos. Os pais estão desconectados. Precisam de ajuda, mas só aceitam quando a bomba explode.

Pais e filhos sob o mesmo teto mas diálogo zero. Nem um filme juntos. Mas sempre conseguem aquela selfie de família perfeita. Afinal, o que importa é mostrar que é feliz. Ter mil curtidas. Mal sabem o que é um jogo de tabuleiro. Pensar virou uma coisa que dói. Fazer criança pensar parece que é fazê-la sofrer.

E o que você quer ser quando crescer?

Youtuber. Blogueira. Vlogueira. Digital influencer. Estudar, entrar na faculdade, se especializar... imagina!! Não sei esperar. Não sei ouvir nao. Não sei o que é frustração e rejeição. Culpa de quem? Ops! Nao se pode falar nisso. Não pode é mais nada. 

Não pode dar palmada, nao pode falar alto, nem em pé com a crianca. Não pode castigá-lo. Não pode nem falar não. E o tempo passando. Os filhos crescendo. Drogas e suicidio aumentando. Querem tudo pra já. Bem no esquema "venha a nós o vosso reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no Céu". E ai do adulto que não disser "amém,"“

Por:Denise Dias,Terapeuta,via redes socias.
Conselho de Pai

Um jovem recém-casado estava sentado num sofá, num dia quente e úmido, bebericando chá gelado, durante uma visita ao seu pai. Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as  responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho.

Conselho de pai é conselho de amigo

- Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou. Serão mais importantes à medida  que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos..

Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com eles; faça coisas com eles; telefone para eles...

Que estranho conselho! (Pensou o jovem). Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza, minha esposa e a família que iniciaremos serão tudo  de que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve contato com seus amigos e anualmente aumentava o número de amigos. À medida  que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava. À medida que o tempo e a natureza realizam suas mudanças e seus mistérios sobre um homem, amigos são baluartes de sua vida. Passados 50 anos, eis o que aprendi: 

O Tempo passa.

A vida acontece. 

A distância separa. 

As crianças crescem. 

Os empregos vão e vêm. 

O amor fica mais frouxo. 

As pessoas não fazem o que deveriam fazer. 

O coração se rompe. 

Os pais morrem. 

Os colegas esquecem os favores. 

As carreiras terminam.

Os filhos seguem a sua vida como você tão bem ensinou. MAS... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estão entre vocês.

Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, e  abençoando sua vida! E quando a velhice chega, não existe papo mais gostoso do que o dos velhos amigos... As histórias e recordações dos tempos vividos juntos, das viagens, das férias, das noitadas, das paqueras... 

Ah!!! tempo bom que não volta mais... Não volta, mas pode ser lembrado numa boa conversa debaixo da sombra de uma árvore, deitado na rede de uma varanda confortável ou à mesa de um restaurante, regada a um bom vinho, não com um desconhecido, mas com os velhos amigos.
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante, nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.
Remeta este texto a todos os amigos que ajudam a dar sentido à sua vida...
VOCÊ  É DEMAIS !!!!
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