De fato, ela não tem preço.
Ela irá custar-lhe o seu mundo, os seus apegos, a sua vida - o seu próprio eu.
Você irá continuar a pagar isto repetidamente até que você esteja vazio de tudo que você possui e de tudo o que você guardou.
Você irá trocar tudo isso por Aquilo que 'você' não pode possuir -o seu Ser eterno. - Sri Mooji
Mentalmente objetos dos sentidos faz com que nos apeguemos a eles.
Do apego brota o desejo.
Do desejo (quando insatisfeito) brota a cólera.
A cólera gera a ilusão.
A ilusão produz o esquecimento (do Eu). A perda da memória (memória de quem a pessoa é verdadeiramente) faz decair o poder do discernimento.
À perda do discernimento segue-se à aniquilação do reto pensar." -Bhagavad Gita 2:62, 63
Cada passo nessa descida tem um único responsável: o ego.
Para guindar-se de novo à sabedoria, o ego iludido precisa atingir o ponto onde chegue a compreender que sua compreensão da vida até o momento só lhe trouxe sofrimento.
Sua primeira pergunta, então, será: 'Acaso gosto de sofrer?' (Não, é claro!) E em seguida: 'O que aumenta o sofrimento e o que, ao contrário, o diminui?' A resposta é que a dor diminui quando diminui também o interesse exagerado por si mesmo. A apreensão dessa verdade leva aos primeiros lampejos de reconhecimento de uma realidade maior que o ego e o corpo.
A névoa da ilusão começa a dissipar-se na mente e já ninguém se insurge contra o mundo por ele não lhe ter dado o que queria. Da aceitação do que é vem o afrouxamento dos laços do apego mundano.
Do desapego vem a diminuição do interesse pelos objetos dos sentidos e o aumento do anseio pela sabedoria autêntica - anseio que desperta a devoção no coração, o amor à verdade e o desejo intenso de conhecer a bem-aventurança verdadeira e duradoura.
- Paramahansa Yogananda -
Você só perde o que você se apega.