Não desperdice o que resta de sua vida especulando sobre seus vizinhos. Qualquer coisa que o distraia da fidelidade aos teus princípios ou rumos significa perda de oportunidade para outra tarefa, administração de tempo é uma das habilidades mais desejadas de ser adquirida em contexto de acesso e excesso de informação — como é o caso da era vigente— , e saber separar aquilo que é teu daquilo que não é se torna uma tarefa difícil. Portanto, use como parâmetro o limite entre você e o seu vizinho (o outro), é um ponto de partida para saber o que deve ou não ser da sua conta, e o que deve ou não tomar o seu tempo.
O verdadeiro deleite de um homem é fazer as coisas para as quais ele foi feito para fazer. Para saber sobre aquilo que possui vocação é preciso conhecer-se primeiro, e esse exercício de autoconhecimento é fruto de experiência de vida somada a maturidade e força pessoal para realização. Sem esses três elementos juntos poderá passar sua vida inteira sem saber a que veio, adicione paciência a esta fórmula e equilibrará esse jogo de forças, onde tal desconforto (ocasionado por essa busca interior) acabará por revelar sua verdadeira vocação, aquilo para o qual foi criado, sua aptidão.
Não se entregue aos sonhos de ter o que não tem, mas reconheça as principais bênçãos que possui e, depois, lembre-se de como você as desejaria se elas não fossem tuas. Para facilitar este exercício mental faça uso de um diário, anotando pensamentos, vontades, vitórias e derrotas. Após um tempo, o releia, como um arquivo pessoal, isso o fará lembrar de como era a sua percepção quando não possuía aquilo que possui hoje.
Se te ocorrer, de manhã, de acordares com preguiça e indolência, lembra-te deste pensamento: Levanto-me para retomar minha obra de homem.
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