Rótulos que a sociedade no impõe.

Nada é tão perigoso para a nossa liberdade de pensamento quanto usar convicções e rótulos sociais.
A sociedade que rotula
O ser humano parece ter a necessidade de criar rótulos para si ou para os seus semelhantes, e isso parece ter algumas funcionalidades: Em primeiro lugar, rótulos servem para economizar energia nas relações humanas. Isso porque é fácil se relacionar com categorias de pessoas, esperando comportamentos comuns à elas, ao invés de se esmerar no conhecimento das qualidades individuais de cada pessoa, pois cada uma é singular no mundo e o comportamento de cada varia... Pense que inferno seria viver em mundo em que você teria que conviver pelo menos um dia inteiro com cada pessoa para tirar conclusões a respeito dela?! Seria ideal? Talvez, mas levaria muito mais tempo para desenvolvermos relações humanas e por isso, viver em sociedade. Ou seja, não seria parcimonioso (econômico), e isso impossibilitaria as relações. 
Por isso, o ser humano parece ser preparado pela natureza para pensar a sociedade, e os indivíduos que a compõe através de rótulos.
Todos nós temos uma visão do que nos rodeia, do que é o mundo. Agora, às vezes nos tornamos “viciados” na mesma abordagem, limitando completamente as nossas alternativas. Devemos ser capazes de nos colocar em situações que desafiam esses enclaves enferrujados para desenvolvermos múltiplas perspectivas mentais.
"Loira, negro, branco, pobre, índio, feio, crente, ateu, gay, puta, piriguete, deficiente, são todos rótulos para explicar, enquadrar, orientar, de maneiras menos ou mais politicamente corretas, uma categoria geral de seres vivos: Gente".
Além dos nossos hábitos mentais, também temos aqueles cantos do nosso cérebro onde habitam os nossos rótulos, aquelas convicções que formamos com a nossa experiência e que, muitas vezes, se tornam permanentes. Devemos quebrá-los também porque, acreditemos ou não, esses esquemas são frequentemente impostos a nós. 
Antes de assumir uma ideia como verdadeira, precisamos analisá-la. Antes de dar veracidade a um boato, vamos colocá-lo sob observação. Duvide de tudo, nunca fique com a primeira opção, seja capaz de ir além das aparências. 
Pensar diferente é ousar viver de forma alternativa, é ter a chave para essa constante renovação. 
Para os desajustados, para os rebeldes, para os desordeiros, para os pinos redondos em orifícios quadrados. Para aqueles que veem as coisas de forma diferente. Eles não gostam das regras e não sentem nenhum respeito pelo ‘status quo’. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou difamá-los. A única coisa que você não pode fazer é ignorá-los”. Walter Isaacson-
Estes rótulos sociais são fachadas que aprendemos a adotar ao longo de nossas vidas para nos sentirmos mais confortáveis e seguros. Infelizmente, como tudo neste mundo, eles também são temporários, e quanto mais nos apegamos mais sofremos. Nosso corpo envelhece, os empregos são transitórios, as pessoas que estão nas nossas vidas hoje podem ir embora a qualquer momento. 
Tudo, absolutamente tudo neste mundo está relacionado a um conceito de passagens e experiências.
 A palavra chave é exatamente esta: Experiência. Precisamos aprender que tudo que está em nossa vida tem um propósito de aprendizado e aprimoramento.Aceite esta realidade e não se apegue aos rótulos, sua vida tende a ser muito melhor!


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