Criamos padrões e os repetimos sempre

Se dermos em conta de que o que fazemos hoje é exatamente o que faremos amanhã ,então tratemos de cuidar mais das atitudes. 
Pode não parecer, mas é exatamente isso que acontece.
Criamos pdrões e as repetimos sempre
Nossa forte tendência para repetir modelos deveria ser uma força suficiente para nos levar a uma reflexão lúcida sobre o que fazemos, pois um ato repetido vira um hábito, e o hábito vira destino. E quem pretende amar seu destino não pode nem cuidar dele.
 A ideia de viver a vida como se ela fosse ser repetida indefinidamente aumenta nossa responsabilidade por aquilo que aqui fazemos. Não podemos nos arrepender, não temos esse direito, e, para tanto, temos que cuidar com o que fazemos. 
 As pessoas entendem como funcionamos a passam a lidar conosco considerando nossos padrões. 
Assim, a mulher que sabe que o marido fica mais cordato quando está relaxado e propõe a compra do sofá novo depois de uma sessão de massagem. 
O adolescente que está acostumado a ver a mãe nervosa na hora do almoço entrega o boletim com notas vermelhas só no final da tarde. 
Isso sem falar nos comportamentos de consumo observados pelas empresas para o fato de que estamos sendo observados permanentemente por tecnologias derivadas de várias ciências, como a psicologia social, a antropologia e até a neurociência, com a finalidade de nos tornarmos clientes fiéis a produtos e marcas. Ou seja, a continuarmos sendo o que sempre fomos.

O comportamento define a tendência, a tendência reforça o comportamento. Sim, repetimos padrões. Até aqui tudo bem, pois os hábitos economizam energia e nos liberam para outras tarefas. 
O conjunto de imagens, experiências, crenças, medos e tantos outros componentes mentais formam o que se convencionou simplificar na expressão “modelo mental”, que é próprio de cada um. 
Sim, a imagem que fazemos do mundo ao nosso redor, incluindo todos os acontecimentos e as pessoas com quem interagimos é uma exclusividade de cada um de nós. 
Todos temos crenças e hábitos que estruturam nosso comportamento e que insistem em permanecer por muito tempo, ainda que, às vezes, tenhamos uma vontade racional de modifica-los.Ninguém vê ou entende o mundo como eu ou como você. 

É a isto que chamamos de modelo mental, uma abstração pessoal da realidade. Pessoal e intransferível. 

A realidade, para mim, é como eu as concebo. Além de me dar uma visão do mundo, esse modelo consolidado em minha cabeça que define meus padrões comportamentais. 
O que não dá é voltar sempre para aquele passado que só nos fez sofrer.

Texto escrito por :Prof Eugênio Mussak

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