Relacionamento familiar tóxico
Alguns relacionamentos familiares podem ser muito problemáticos. 
Isso acontece por várias razões que nos levam a tomar a difícil decisão de terminar um relacionamento, o que pode ser bom para ambas as partes.
todos tem uma familia tóxica
Ninguém escolhe a família em que nasceu, mas pode optar por ficar distanciado de alguns membros da família, que são tóxicos e causam apenas dor. É, com certeza, uma decisão muito difícil, mas muitas vezes pode ser a única maneira de manter a sanidade e pode ser a maneira certa de lidar com a situação.
Aqui estão quatro razões para você se distanciar de um mau relacionamento familiar:
Eles estão contigo quando precisam de algo.
Um relacionamento saudável com sua família lhe trará felicidade e alguns membros da família estarão com você em qualquer situação. Eles entrarão em ação quando você precisar de apoio e ajuda. Mas alguns membros da família estão lá para você porque precisam de algo em troca, o que deve ser um sinal para repensar seu relacionamento com eles e decidir se eles são dignos de fazer parte de sua vida. Na verdade, eles estão demonstrando amor condicional.
Eles julgam você
Existem inúmeras pessoas que julgam ao nosso redor, e é normal que todos tenham um relacionamento com essa pessoa. Obviamente, algumas dessas pessoas também podem fazer parte da sua família
O julgamento deles é bom se for uma crítica construtiva, então a intenção deles é te ajudar a ser uma pessoa melhor. Mas, às vezes, o julgamento da família pode prejudicar sua autoestima e seus sentimentos, então é melhor se afastar disso.
Eles fofocam sobre você.
Caso os membros de sua família compartilhem fatos sobre você com alguém e com todos que eles conhecem, o melhor que você pode fazer é não contar nada a eles novamente ou ficar longe deles completamente. O fato de você estar compartilhando suas coisas pessoais com eles não é uma abertura para fofocar sobre sua vida, isso não é tolerável.
Eles são manipuladores.
Ao perceber que sua família o insulta e no dia seguinte eles mudam seu comportamento e o tratam bem, deve ser um sinal para levantar a bandeira vermelha. Um relacionamento saudável com a família deve ser real e constante, porque quando eles mudam desse jeito, é provável que estejam manipulando você. Quando você começa a se afastar deles, eles começam a tratá-lo melhor, para não perder o controle sobre você.
Conclusão
Às vezes, não é fácil deixar sua família, mas se as pessoas são tóxicas para você, talvez seja melhor sair e ficar longe delas. 
                                             Veja também Ambiente Familiar Tóxico


(Fonte: genialidades.org)

Cortar Relações Com Familiares Tóxicos É Necessário . E Você Não Precisa Se Sentir Culpado Por Isso

O céu e o inferno-Conto Japonês.
Conta-se que, um dia, um Samurai grande e forte, conhecido pela sua índole violenta, foi procurar um sábio monge, em busca de respostas para suas dúvidas.
Monge, disse o Samurai, com desejo sincero de aprender, ensina-me sobre o céu e o inferno.
Sergius Fonsecca Bh
O monge, de pequena estatura e muito franzino, olhou para o bravo guerreiro e, simulando desprezo, lhe disse:
Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo. Seu mau cheiro é insuportável. Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha para a sua classe.
O Samurai ficou enfurecido. O sangue lhe subiu ao rosto e ele não conseguiu dizer nenhuma palavra, tamanha era sua raiva.
Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e se preparou para decapitar o monge.
Aí começa o inferno, disse-lhe o sábio mansamente.
O Samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno homem o impressionara. Afinal, arriscou a própria vida para lhe ensinar sobre o inferno.
O bravo guerreiro abaixou lentamente a espada e agradeceu ao monge pelo valioso ensinamento.
O velho sábio continuou em silêncio.
Passado algum tempo o Samurai, já com a intimidade pacificada, pediu humildemente ao monge que lhe perdoasse o gesto infeliz.
Percebendo que seu pedido era sincero, o monge lhe falou:
- Aí começa o céu.
"Para nós, resta a importante lição sobre o céu e o inferno que podemos construir na própria intimidade.
Tanto o céu quanto o inferno, são estados
d'alma que nós próprios elegemos no nosso dia a dia.
A cada instante somos convidados a tomar decisões que definirão o início do céu ou o começo do inferno.
É como se todos fôssemos portadores de uma caixa invisível, onde houvesse ferramentas e materiais de primeiros socorros.
Diante de uma situação inesperada, podemos abri-la e lançar mão de qualquer objeto do seu interior.
Assim, quando alguém nos ofende, podemos erguer o martelo da ira ou usar o bálsamo da tolerância.
Visitados pela calúnia, podemos usar o machado do revide ou a gaze da autoconfiança.
Quando a injúria bater em nossa porta, podemos usar o aguilhão da vingança ou o óleo do perdão.
Diante da enfermidade inesperada, podemos lançar mão do ácido dissolvente da revolta ou empunhar o escudo da confiança.
Ante a partida de um ente caro, nos braços da morte inevitável, podemos optar pelo punhal do desespero ou pela chave da resignação.
Enfim, surpreendidos pelas mais diversas e infelizes situações, poderemos sempre optar por abrir abismos de incompreensão ou estender a ponte do diálogo que nos possibilite uma solução feliz.
A decisão depende sempre de nós mesmos.
Somente da nossa vontade dependerá o nosso estado íntimo.
Portanto, criar céus ou infernos, portas adentro da nossa alma, é algo que ninguém poderá fazer por nós.
*   *   *
Sua vontade é soberana.
Sua intimidade é um santuário do qual só você possui a chave.
Preservá-la das investidas das sombras e abri-la para que o sol possa iluminá-la só depende de você.
Tanto o céu quanto o inferno, são estados
d´alma que nós próprios elegemos no nosso dia a dia.
Pense nisso!
Redação do Momento Espírita, com base em conto popular em 18.11.2013.

Surpreendente conto japonês

"A mendiga e o samurai" 

Conta-se que um bravo samurai viveu na ilha de Hokaido, no norte do Japão. Ele era um senhor feudal que possuía grandes áreas de terra, tendo, assim, muitos súditos. Tudo adquiriu após diversas batalhas, no comandando as tropas do Imperador.

Certa feita, após uma guerra, voltou para a sua terra natal e decidiu que iria casar-se. Tratava-se de um homem forte e belo e, quando a notícia de que o Samurai desejava casar-se se espalhou, por toda a ilha as mulheres ansiavam por desposá-lo. As mulheres mais bonitas da ilha e de outras ilhas mais distantes o visitavam em seu palácio, sendo que muitas delas lhe ofereceram, além de sua beleza e encantos, muitas riquezas. Nenhuma, contudo,  o satisfez o suficiente para se tornar sua esposa.
Um dia, uma jovem maltrapilha e simples  chegou ao palácio do samurai e, com muita luta, conseguiu uma audiência:
“Eu não tenho nada material para lhe oferecer, só posso lhe dar o grande amor que sinto por você”. Como prova, complementou: “Se você me permitir, eu posso fazer algo para te mostrar esse amor”.
Isso despertou a curiosidade do samurai, que lhe pediu para dizer o que poderia fazer.
“Vou passar 100 dias em sua varanda, sem comer ou beber nada, exposta à chuva, sereno, sol e frio à noite. Se eu aguentar esses 100 dias, você me fará a sua esposa”, afirmou a jovem.
O samurai, surpreso (embora não comovido), aceitou o desafio. Ele disse: “Eu aceito. Se uma mulher pode fazer tudo isso por mim, ela é digna de ser minha esposa”.
Sacrificar por alguem vale a pena?

Dito isto, a mulher começou seu sacrifício.
Os dias começaram a passar e a mulher suportou bravamente as piores tempestades. Muitas vezes ela sentia que desmaiava de fome e frio, mas encorajou-se a por imaginar que que finalmente estaria ao lado de seu grande amor.
De tempos em tempos, o samurai mostrava seu rosto do conforto de seu quarto para vê-la e acenava com o polegar.
À noite a temperatura caiu para muitos graus negativos e isso por si só deveria ser de uma grande penúria, porque ela não tinha um único cobertor.
Foi assim que o tempo passou: 20 dias, 50 dias… As pessoas da ilha ficaram felizes porque pensaram: Finalmente teremos uma esposa para o nosso senhor!
90 dias … O samurai continuou a mostrar a cabeça de vez em quando para ver como estava o sacrifício de sua pretendente: “Esta mulher é incrível”, ele pensou consigo mesmo, e lhe deu encorajamento novamente.
O dia 99 finalmente chegou e todos os habitantes da ilha começaram a se reunir nos arredores do palácio para ver o momento em que aquela mulher se tornaria a esposa do samurai. Eles estavam contando as horas, às 12 horas daquele dia, eles teriam um casamento.
A pobre mulher, em sua grande simplicidade, foi ainda acometida por extrema fraqueza e por doenças… Então algo inseperado aconteceu: às 11 da noite do centésimo dia, a mulher corajosa se rendeu e decidiu se retirar daquele palácio. Deu uma olhada triste no samurai que o fitava surpreso e saiu sem dizer uma palavra.
As pessoas ficaram chocadas! Ninguém conseguia entender por que aquela mulher corajosa desistira de apenas uma hora a mais para ver seus sonhos se tornarem realidade. Ela já havia suportado tanto!
Ao chegar em sua casa, seu pai já sabia da sua desistência e perguntou: “Por que você desistiu de ser a esposa do grande samurai?”
E, para seu espanto, ela respondeu: “Eu tinha 99 dias e 23 horas em sua varanda, suportando todos os tipos de calamidades e ele foi incapaz se me liberar desse sacrifício. Ele meu viu sofrendo e só me encorajou a continuar, sem mostrar nem um pouco de compaixão pelo meu sofrimento. Eu esperei todo esse tempo por um vislumbre de bondade e consideração que nunca veio. Então eu entendi: uma pessoa tão egoísta, imprudente e cega, que só pensa em si mesma, não merece meu amor!”
Isso nos faz refletir: 
Quando você ama alguém e sente que para manter essa pessoa ao seu lado você tem que sofrer, sacrificar sua essência e até implorar, mesmo que doa, se retire. E não tanto porque as coisas ficam difíceis, mas porque quem não faz você se sentir valorizado, quem não é capaz de lhe doar o melhor de si mesmo, será incapaz de retribuir o compromisso e a entrega que você dispensou a ele e, DEFINITIVAMENTE, você merece um amor do tamanho de si.
O menino que vendia balas
Em uma noite fria e escura de inverno, próximo a uma esquina por onde passavam várias pessoas, um garotinho vendia balas a fim de conseguir alguns trocados. Mas o frio estava intenso e as pessoas já não paravam mais quando ele as chamavam.
Sem conseguir vender mais nenhuma bala, ele sentou na escada em frente a uma loja e ficou observando o movimento das pessoas.
Jesus amou
Sem que ele percebesse, um policial se aproximou.
-"Está perdido, filho?"
O garoto balançou a cabeça.
-"Só estou pensando onde vou passar a noite hoje... normalmente durmo em minha caixa  de papelão, perto do correio, mas hoje o frio está terrível...
 -O senhor sabe me dizer se há algum lugar onde eu possa passar esta noite?"
O policial mirou-o por uns instantes e coçou a cabeça, pensativo.
-"Se você descer por esta rua", disse ele apontando o polegar na direção de uma rua, à esquerda, lá embaixo vai encontrar um casarão branco; chegando lá, bata na porta e quando atenderem apenas
diga: "João 3:16 ".
 Assim fez o garoto. Desceu a rua estreita e quando chegou em frente ao casarão branco, subiu os degraus da escada e bateu na porta.
Quem atendeu foi uma mulher idosa, de feição bondosa.
-"João 3:16", disse ele, sem entender direito.
 - "Entre, meu filho". A voz era meiga e agradável.
Assim que ele entrou, foi conduzido por ela até a cozinha onde havia uma cadeira de balanço antiga,bem ao lado de um velho fogão de lenha -"Sente-se, filho, e espere um instante, tá?"
O garoto se sentou e, enquanto observava a
bondosa mulher se afastar, pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa mas sei que aquece a um garoto com frio".
Pouco tempo depois a mulher voltou.
-"Você está com fome?", perguntou ela.
-"Estou um pouquinho, sim... há dois dias não como nada e meu estômago já começa a roncar.."
A mulher então o levou até a sala de jantar, onde havia uma mesa repleta de comida.
Rapidamente o garoto sentou-se à mesa
e começou a comer ; comeu de tudo, até não
aguentar mais. Então ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que mata a fome de um garoto faminto".
Depois, a bondosa senhora o levou ao andar superior, onde se encontrava um quartinho com uma banheira cheia de água quente.
O garoto só esperou que a mulher se afastasse e então rapidamente se despiu e tomou um belo banho, como há muito tempo não fazia. Enquanto esfregava a bucha pelo corpo pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que torna limpo um garoto que há muito tempo estava sujo".
Cerca de meia hora depois a bondosa mulher voltou e levou o garoto até um quarto onde havia uma cama de madeira, a antiga, mas grande e confortável.
Ela o abraçou, deu-lhe um beijo na testa e, após deitá- lo na cama, desligou a luz e saiu.
Ele se virou para o canto e ficou imóvel,
observando a garoa que caía do outro lado do vidro da janela. E ali, confortável como nunca, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que dá repouso a um garoto cansado".
No outro dia, de manhã, a bondosa senhora preparou uma bela e farta mesa e o convidou para o café da manhã.
Quando o garoto terminou de comer, ela o levou até a cadeira de balanço, próximo ao fogão de lenha.
Depois seguiu até uma prateleira e apanhou um livro grande, de capa escura.
Era uma Bíblia. Ela voltou, sentou-se numa
outra cadeira, próximo ao garoto e olhou dentro dos olhos dele, de maneira doce e amigável.
 -"Você entende João 3:16, filho?"
-"Não, senhora... eu não entendo... A primeira vez que ouvi isso foi ontem à noite... um policial que falou...".
Ela concordou com a cabeça, abriu a Bíblia em João 3:16 e começou a explicar sobre Jesus.
E ali, aquecido junto ao velho fogão de lenha, o garoto entregou o coração e a vida a Jesus. E enquanto lágrimas de felicidade deixavam seus olhos e rolavam face à baixo, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... ainda não entendo muito bem o que isso significa, mas agora sei que isso faz um garoto perdido se sentir realmente seguro" .
 Porque Deus amou o mundo de tal maneira,que deu seu único Filho para que todo aquele que nele crê, não pereça,mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
   Deus não mandou Jesus para condenar o mundo, mas sim para salvá-lo. Aquele que crer em Jesus não será condenado, mas terá a vida eterna!
 Se você não se envergonha do grande amor de Deus por nós, faça o seguinte:
Faça uma pequena oração pela pessoa que lhe mandou essa mensagem.
Pai, abençoe a pessoa que me enviou esta mensagem e lhe dê o que o Senhor sabe que ela precisa pra hoje!!!
Gestão de estratégia
Achei este texto bem interessante...
Não sei se todos já conhecem, mas como eu já conhecia e gostei de reler, achei interessante publicar aqui no Blogger !
Gestão estratégica
5 Aulas de Gestão de estratégia para refletir.
*1ª AULA*
Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:
- Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?
O corvo responde:
- Claro, porque não?
O coelho senta no chão embaixo da árvore e relaxa. De repente uma raposa aparece e come o coelho.
*Conclusão:* Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo.
*2ª AULA*
Na África todas as manhãs a zebra acorda sabendo que deverá conseguir correr mais do que o leão se quiser se manter viva.
Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deverá correr mais que a zebra se não quiser morrer de fome.
*Conclusão:* Não faz diferença se você é zebra ou leão, quando o sol nascer você tem que começar a correr.
*3ª AULA*
Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e, na rua, encontram uma antiga lâmpada mágica.
Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio.
O gênio diz:
- Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!
- Eu primeiro, eu primeiro, grita um dos funcionários! Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida... Puff ! e ele foi.
O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:
- Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de comida e bebidas . Puff ! e ele se foi.
Agora você, diz o gênio para o gerente.
- Eu quero aqueles dois folgados de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião !
*Conclusão:* Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.
*4ª  aula*
Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas. No caminho, ao passar por
uma lagoa, ouve vozes femininas e acha que provavelmente algumas mulheres invadiram suas terras.
Ao se aproximar lentamente,observa várias belas
garotas nuas se banhando na lagoa. Quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam:
- Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.
O fazendeiro responde:
- Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!
*Conclusão:* A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente.
*5ª  aula*
Um pintinho estava congelando no pasto quando uma Vaca percebeu e cagou em cima dele. O pintinho estranhou, mas quando o calor o aqueceu, ele alegre começou a piar. Veio um gavião e comeu o pintinho.
*Conclusão:* Nem sempre quem te põe na merda é seu inimigo. Nem sempre quem te tira da merda é seu amigo e quando estiver na merda, não dê um piu!
Portanto,
*Antes* de falar, escute...
*Antes* de escrever, pense...
*Antes* de gastar, ganhe...
*Antes* de julgar, espere...
*Antes* de desistir, tente...
*“No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é, e outras, que vão te odiar pelo mesmo motivo.”*
 Fica a dica, texto excelente.
Acredite e nada faltará
```"Nossas inconstâncias acontecem porque necessitamos estar sempre fazendo, indo de encontro, buscando, realizando e não nos atemos ao que é imprescindível agora, neste instante.
confie em Deus
E, muitas vezes, tudo de que precisamos é apreciar o nada que diz tudo dentro de nós, é ouvir a voz que nos tranquiliza e nos faz acreditar que cada coisa tem a sua vez. Os dias podem ser traiçoeiros em suas longas horas, podem ser intermináveis, quando não conseguimos viver com sabedoria todos os seus minutos. Inúmeras vezes, valerão mais as anotações num caderno do que o dia da formatura, sorriremos mais com as conversas descontraídas numa roda de amigos do que numa ocasião solene e marcada por comemorações. Muitas vezes, será apenas você e Deus e, acredite, nada faltará!"                            
Um diálogo despretensioso
Uma conversa franca para reconciliar uma família.
Redação de Estevan Facure .
pensão ao pai
Cá estava eu, em casa, quando o jardineiro veio tirar algumas dúvidas comigo a respeito de pensão alimentícia.
- Então, Dr., tô dando conta de pagar a pensão pro meu filho não. Tá pesada odemais!
- Quanto o senhor paga, Fulano?
- Tô pagando 400 agora, mas queria baixar pra 300 ou menos, se tiver como.
- O seu filho mora em Uberlândia também?
- Mora sim, mas eu não vejo ele desde que eu me separei da mãe dele. Há 07 anos...
- O senhor tem outros filhos, além desse?
- Graças a Deus não, Dr. Hehe...
- Se eu conseguisse reduzir o valor da pensão para 200 reais, o senhor ficaria satisfeito?
- Claro! Nossa, seria muito bom! É mais ou menos isso que sobra no mês mesmo, só esses 200, seria perfeito.
- O senhor sabe que é impossível criar uma criança com 200 reais por mês, mesmo que a mãe ajude com mais 200? Sem contar o valor do imenso trabalho que é cuidar de um filho e de todas as abdicações que a maternidade exige?
Aqui ele já viu onde eu quis chegar e tentou se colocar na defensiva.
Talvez alguns colegas me critiquem pela minha abordagem nada comum, mas tudo bem, eu precisava dar esse choque de realidade nesse pai.
Continuando nossa conversa...
Eu: - Então, Fulano. Muitos pais pensam dessa mesma forma, ou seja, que o valor da pensão é pago com “o que sobra” do orçamento do pai, mas é preciso mudar essa visão urgentemente. Só o que o senhor ganhou hoje aqui em casa trabalhando meio período já paga esse valor integral da pensão que foi fixada. Os juízes costumam fixar entre 25 a 30 por cento dos rendimentos líquidos do pai de pensão.
- Mas a mãe não consegue comprovar o quanto eu ganho, eu não tenho carteira assinada.
- O senhor está pensando processualmente, ou seja, como em um processo ela conseguiria provar a sua renda, quando qualquer argumento processual é inferior aos argumentos morais. Não quero aqui fazer nenhum tipo de “pregação”, mas o senhor é PAI e tem condições de dar uma vida mais digna ao seu filho. Com todo o respeito, mas o senhor vê seu filho como um boleto a ser pago todo mês e nada além disso, o que é muito triste. Eu não conheço seu filho, mas tenho toda a certeza do mundo de que existe um vazio muito grande nele e um sentimento de rejeição tremendo pelas condutas do senhor.
Ele ficou me olhando, com um olhar meio introspectivo e pensativo. Continuei...
- Não me leve a mal, Fulano, mas permita-me expandir seu horizonte de consciência para o seguinte fato: ao chegar aqui em casa, você gastou uns dois minutos fazendo carinho em cada cachorro desta casa. Os brevíssimos minutos de afeto que o senhor deu aos meus cachorros, só hoje, supera todo o afeto que o senhor deu para o seu próprio filho nos últimos 07 anos. Isso é muito triste.
Acreditem, isso caiu como uma bomba nele. Ele tentou se defender.
- Ah, Dr., é complicado, viu... Você não conhece a mãe da criança.
- Eu tenho toda a certeza do mundo de que é complicado, sempre é! Sempre temos que resolver algumas questões mal resolvidas. Por mais que a mãe seja uma “louca desvairada”, que eu duvido que seja, isso não é motivo para o senhor não lutar pelo seu filho. Tenha em mente que cuidar de um filho é muito mais nobre do que conquistar bens materiais. Torne-se o homem que trabalha para prover a melhor condição de vida possível ao seu filho e isso te tornará uma pessoa melhor - e até mais feliz - bens materiais são menos importantes.
- Bens, Dr.? Eu te falo que não sobra dinheiro.
- Então, voltando ao começo da nossa conversa, imagine que, do dia para a noite, a cada 10 reais que o senhor colocasse no bolso, três evaporassem, o que aconteceria? O senhor morreria de fome? Provavelmente não. Provavelmente o senhor teria que reduzir a sua qualidade de vida, procurar um aluguel de uma casa mais em conta, parar de beber/fumar ou pelo menos reduzir bastante, repensar cada produto que o senhor coloca no carrinho de supermercado e etc... Não é mesmo? É exatamente isso que o senhor precisa fazer! Pare com essa mentalidade de que a pensão deve ser paga com “o que sobra”.
- Mas, Dr., a mulher vai gastar esse dinheiro tudo com ela.
- Não vai! E, mesmo se gastasse, veja isso como um descumprimento de dever dela, não seu. Sua parte o senhor está fazendo. Porém, lembre-se que o foco da conversa não é o dinheiro, mas o seu filho. O senhor tem interesse em tentar se reaproximar dele?
- Tenho, Dr., mas ela não vai deixar, o senhor vai ver.
E assim eu “vi”. Entrei em contato com a ex-companheira do jardineiro e consegui estabelecer datas e horários para o exercício do direito de convivência paterno. Claro, tudo isso com muita resistência de ambos os lados, mas deu tudo certo. Nós, advogados familiaristas, estamos acostumados com isso.
Depois de alguns meses de convivência com o filho, pasmem, o pai me procurou para aumentar espontaneamente o valor da pensão alimentícia.
Aqui, eu gostaria de dizer aos pais que a coisa mais comum do mundo entre casais são brigas. Muitas vezes diálogos agressivos causam um bem-estar momentâneo na pessoa que “põe para fora” tudo o que está sentindo, mas a duras penas. Sempre busquem dialogar da maneira mais respeitosa possível, por mais sacrificante que seja, pois a mãe de uma criança continuará sendo mãe para sempre e a mesma coisa com o pai. Não coloquem tudo a perder a troco de nada!
Está se popularizando muito agora no direito estudos sobre a “Comunicação Não Violenta - CNV”, o que é de fato bastante interessante, pois muitas vezes a pessoa profere ataques verbais mesmo sem saber, ainda que somente no tom de voz. Tem gente que pelo “oi” no telefone já coloca o outro em uma posição de embate. Vocês sabem muito bem do que estou falando, não é mesmo?
Para os pais que não conseguem dialogar de forma satisfatória, eu sugiro sempre que combinem o seguinte: “vamos conversar o mínimo possível, mas um mínimo necessário para preservar os interesses do nosso filho” (questões de saúde, direito de convivência, viagens, etc.).
Alguns dirão que eu estou escrevendo um conto de fadas, que eu não conheço a história de cada um e etc., mas para a esmagadora maioria dos casos existe uma solução! Não desistam de lutar pelos seus filhos! Não por você, mas por eles! Façam esse nobre “sacrifício”.
Por fim, compartilho com vocês um pensamento próprio: circunstâncias boas e ruins sempre existirão na vida de todos nós, mas existem pessoas que simplesmente reagem de uma forma “ruim” a uma situação “ruim”, enquanto outras conseguem reagir de uma forma “boa” e prudente, mesmo em situações desfavoráveis. Esta segunda pessoa, ao meu ver, tem “personalidade”. Uma pessoa que simplesmente reage ao ambiente de acordo com a circunstância apresentada não tem muita personalidade, é um mero “joguete das circunstâncias”, enquanto a que consegue reagir de uma forma positiva, mesmo em uma circunstância desfavorável, demonstra ter personalidade e equilíbrio emocional. Então, trabalhe a inteligência emocional para conseguir ter mais controle sobre sua própria vida. Não seja um mero “joguete do destino”.
Trabalhe, ainda, a linguagem, objetivando não colocar tudo a perder pela incapacidade de dialogar de forma satisfatória. Pense o seguinte: “Qual mensagem eu quero passar?”, “Qual a forma de dizer o que eu quero sem que isso gere nenhum atrito?”, “Como passar “tal” mensagem sem colocar o outro na defensiva?” e por aí vai.
Não existe uma razão suficientemente grande para você parar de lutar por um filho.
            Estevan Facure 
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