A generosidade é um dos maiores sentimentos que os seres humanos podem sentir um pelo outro. Ele é caracterizado pela bondade demonstrada por alguns indivíduos em ajudar aos seus semelhantes.
As pessoas que são generosas estão sempre repletas de felicidade em suas almas, pois elas conseguem receber o sentimento mais precioso que uma pessoa pode dar a outra: A gratidão. Desse modo, quem consegue ser generoso com seu próximo terá sempre uma pessoa que lhe será grata pelo resto de sua vida.
Então, fui pesquisar a origem da palavra generosidade:
“….. O vocábulo latino ”generosus”, com efeito, indica “aquele que é nobre, de boa qualidade e ascendência”, e a raiz da palavra, genus, significa justamente “origem, nascimento, família, descendência, raça, povo, nação, gênero.” A generosidade, portanto, é da ordem do ser. Não é generoso quem dá isto ou aquilo, mas quem se dá – a si mesmo. E só quem se dá descobre quem é.” (site: etudogentemorta.com)
Se “a bondade é uma generosidade do espírito”, penso que seria uma ação do ser que encontra-se pré-disposto a doar – ou receber, seja energia, um bem ou um sentimento, independente de sua evolução ou consciência?!!
Seria estarmos num estado de disponibilidade constante em compartilhar aquilo de melhor que temos ou que somos em favor do próximo e/ou de nós mesmos?
E então, o que vocês acham? Aposto que nunca pararam para pensar sobre a “generosidade”. Eu mesmo nunca havia parado para pensar nisto….
Quantas são as formas de generosidade?
Compartilhar nossos conhecimentos, respeitando as culturas e crenças de cada um?
Oferecer bens materiais, sem qualquer forma de pagamento em troca?
Oferecer consolo, ser prestativo àqueles que nos pedem ajuda?
Ou, simplesmente, oferecer o nosso AMOR – incondicionalmente, doando nosso tempo, nosso ombro amigo e boas vibrações?
São muitas as atitudes de generosidade que podemos oferecer nas relações, em nosso dia a dia, e, penso, não caberiam aqui, pois em cada situação que experienciamos nesta dimensão poderemos oferecer o melhor de nós e, com certeza, estaremos sendo preenchidos por um estado de gratidão e plenitude.
Ao praticarmos a generosidade, compartilhamos o que temos em abundância, colocando-nos disponíveis para o outro.
Não pensamos se estamos sendo mais ou menos generosos. É um estado do SER integralmente. Quem é não pensa se quer ser ou não generoso diante de uma situação.
No ato de generosidade existe alegria, gentileza, respeito por tudo o que há e o AMOR que “coloca o bem estar do outro acima do eu”, sem pestanejar.
Exercemos a generosidade não apenas quando colocamos à disposição do outro um bem ou algo de que ele necessita. Podemos praticá-la a cada momento, disponibilizando desde uma simples receita culinária, compartilhando um conhecimento, ou dividindo uma informação. Fácil, não é mesmo?
Claro, mas na prática nem sempre isto acontece.
Por mera insegurança, por vaidade, ou por desconhecimento da Lei Universal (“Conhecimento e consciência de que cada ser existente tem do Universo todas as condições para desenvolver-se com pleno potencial, para crescer e para desfrutar, independentemente de sua forma de individualização.”), muitos querem guardar só para si as dádivas que receberam, acreditando que conservam um privilégio ou exclusividade, tendo então vantagem sobre os demais.
E vemos esse desajuste tornar-se quase que um troféu nas mãos de familiares egoístas, de mestres inábeis, de colegas competidores, de governantes autocratas, de mandatários impiedosos… Ao longo do tempo, no entanto, vemos esses mesmos indivíduos tornarem-se vítimas de sua própria armadilha, definhando na solidão de seus atos insensatos.