A Jornada dos Dois Monges

 Aprendendo a Deixar o Passado para Trás

Essa é a história de dois monges que estavam viajando juntos. Um dia, eles chegaram a um rio muito largo e profundo, e lá encontraram uma mulher que precisava ser transportada para o outro lado. Os monges eram rigorosamente treinados para evitar qualquer contato físico com mulheres, mas não sabiam o que fazer.

Dois Monges atravessando o rio

O primeiro monge, sem pensar duas vezes, carregou a mulher nos braços e a levou para o outro lado do rio. O segundo monge, porém, ficou muito chocado com a atitude do primeiro e não falou com ele pelo resto da viagem.

Quando chegaram ao mosteiro, o segundo monge contou ao abade o que havia acontecido e pediu ajuda para entender a situação. O abade então lhe disse: “Aquele monge deixou a mulher no rio, mas você ainda está carregando-a consigo”.

Essa história pode ser interpretada de várias maneiras, mas uma das principais lições é sobre a natureza da mente e como nós carregamos nossos pensamentos e sentimentos conosco, mesmo depois de deixarmos uma situação. O primeiro monge foi capaz de ajudar a mulher sem se preocupar com as regras do mosteiro, enquanto o segundo monge ainda estava preso a suas preocupações e julgamentos.

A história também toca em temas como a importância da compaixão e da ajuda ao próximo, bem como a liberdade de deixar de lado as regras e convenções sociais para fazer a coisa certa.

Essa história nos lembra que a verdadeira liberdade vem de dentro de nós mesmos, e que é importante questionar as normas e convenções que nos são impostas, a fim de encontrar nosso próprio caminho e fazer a escolha certa.

Fonte Original aqui no link: © Provocações Filosóficas - 2024



A Borboleta e o Búffalo

 A borboleta encontrou o búfalo ferido e inconsciente, com uma flecha cravada no corpo. Ao tentar tirar a flecha, o búfalo despertou do desmaio.

O buffalo com Borboleta

— Não preciso da sua ajuda! Me deixa em paz! — gritou o búfalo, empurrando a borboleta com força e machucando-a um pouco.

A borboleta, ferida, saiu mancando e foi direto para a caverna onde costumava chorar sempre que o búfalo a maltratava. Assim que se recuperou, voltou trazendo uma planta medicinal para tentar curá-lo. Mais uma vez, recebeu um coice. Mas desta vez, o búfalo usou tanta força que a deixou gravemente ferida.

— Some daqui! — gritava o búfalo, sem perceber que a borboleta estava morrendo por causa dos seus golpes.

Mesmo ferida, ela deixou a planta medicinal ao lado do búfalo.

— Sabe, búfalo… às vezes eu acho que você não me ama — disse a borboleta, com os olhos cheios de lágrimas.

— E não amo mesmo! Eu te odeio! — respondeu o búfalo.

A borboleta se arrastou, cansada pela dor, e foi direto para sua caverna chorar. Mas dessa vez… não voltou.

Com o passar do tempo, o búfalo começou a sentir sua falta. Lembrou-se dos gestos carinhosos, dos presentes, dos sorrisos… da doçura da borboleta. Mas agora só restava a tristeza. Um vazio profundo. Um buraco no peito que nada conseguia preencher.

Já não comia, não dormia… mancava e vivia com medo de tê-la matado por pura ignorância. Ao seu lado, a planta medicinal — o último presente que ela havia deixado — estava agora murcha.

O búfalo não aguentou mais. Saiu em busca da borboleta. Foi direto para a caverna onde ela costumava chorar. Entrou com esperança... mas ela não estava lá. Apenas um silêncio pesado. Um vazio esmagador.

Encostou-se numa pedra e começou a chorar.

Então a pedra perguntou:

— Por que você chora, homem?

— É que... eu amava uma borboleta alegre, feliz, generosa… mas ela morreu. Eu… eu… — gaguejou — acho que fui eu quem a matou...

As lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto falava.

A pedra respondeu:

— É verdade que você a amava?

— Claro! E não era pouco! — respondeu ele.

— E por que nunca disse isso a ela?

— Não sei… achava mais fácil dizer que a odiava...

De repente, a borboleta saiu de trás da pedra que “falava” com ele:

— Você já viu pedra falar, bobinho? Sou eu que estou falando! Eu estou viva! Não morri!

O búfalo se desfez em emoção e começou a gritar:

— Eu te odeio! Eu te odeio!

Mas enquanto dizia isso… abraçava a borboleta com força.

Mesmo depois de tudo aquilo, ele nunca disse claramente que a amava.

E assim é a vida: há muitas pessoas que nunca dirão essas palavras.

Mas o amor… está ali, em silêncio, escondido no fundo do coração.

Moral da história:

Existem pessoas incapazes de expressar com palavras o que sentem. Pessoas que, por medo, orgulho ou feridas do passado, preferem machucar a mostrar sua vulnerabilidade. Mas não confunda o silêncio com ausência de amor.

Às vezes, os gestos mais duros escondem os sentimentos mais verdadeiros.

E embora nem todos saibam dizer “eu te amo”, seus atos — quando vêm do coração — gritam aquilo que seus lábios não conseguem dizer.

Aprenda a enxergar além das palavras, porque quem ama de verdade, às vezes, só sabe amar do seu jeito... mesmo que esse jeito seja imperfeito e doloroso.

Kelvim.oficial 

A Lição de Pedrito

No primeiro dia de aula, Dona Tomasa olhou para sua turma do quinto ano e fez uma promessa: trataria todos com igualdade. Não teria preferências nem desprezaria ninguém. Mas logo percebeu o quão difícil seria manter sua palavra.

Já tinha lidado com alunos difíceis, mas nenhum como Pedrito. Chegava sujo, não fazia os deveres de casa, dormia durante as aulas ou perturbava os colegas. Era um verdadeiro fardo. Um dia, esgotada, foi até a diretora.

— Eu não sou professora para aturar a impertinência de uma criança mimada! Já estamos quase no Natal, e espero não vê-lo de volta em janeiro.

A diretora nada disse. Apenas pegou um arquivo e entregou-lhe o histórico de Pedrito. Dona Tomasa começou a ler sem interesse, mas, à medida que avançava, sentiu o coração se apertar.

Primeira série: “Pedrito é brilhante e amigável. Sempre traz um sorriso no rosto. Seus colegas o adoram. Entrega seus trabalhos com dedicação. É um prazer tê-lo na turma.”

Segunda série: “Pedrito continua um excelente aluno, mas anda triste. Sua mãe está gravemente doente.”

Terceira série: “A morte da mãe foi um golpe insuportável. Pedrito perdeu o interesse em tudo e chora constantemente. Seu pai parece indiferente e, suspeito, violento.”

Quarta série: “Pedrito está cada vez mais fechado. Não tem amigos. Quando tento conversar com ele, cala-se e se afasta. Está afundando na solidão.”

Naquela tarde, Dona Tomasa não conseguiu conter as lágrimas. Pela primeira vez, enxergava Pedrito de verdade.

No dia seguinte, seus alunos lhe trouxeram presentes de Natal, embrulhados em papéis finos e coloridos. Pedrito também trouxe o dele: um pequeno saco de papel amassado. Quando a professora o abriu, encontrou uma velha pulseira, sem algumas pedras, e um frasco quase vazio de perfume.

Os colegas riram. Mas Dona Tomasa, sem hesitar, colocou a pulseira e borrifou o perfume nos pulsos. O riso cessou.

Pedrito ficou até o último momento na sala. Antes de sair, sussurrou:

— Hoje, a senhora cheira como a minha mãe.

Naquela noite, sozinha em casa, Dona Tomasa chorou longamente. Decidiu que, a partir daquele dia, não ensinaria apenas leitura, escrita e matemática. Ensinar-lhe-ia o mais importante: o amor.

Quando as aulas recomeçaram em janeiro, ela chegou usando a pulseira da mãe de Pedrito e algumas gotas do perfume. O sorriso do menino foi sua verdadeira resposta.

Com o tempo, a semente de carinho plantada em seu coração floresceu. Pedrito voltou a ser aplicado, voltou a se interessar pelos estudos, voltou a sonhar. No final do ano, Dona Tomasa já não podia negar: Pedrito tinha se tornado seu aluno mais especial.

Os anos passaram. Pedrito foi para a faculdade e perdeu contato com sua professora. Até que, um dia, Dona Tomasa recebeu uma carta. Era do Dr. Pedro Altamira. Ele contava que havia concluído sua graduação em Medicina e estava prestes a se casar. E queria que sua antiga professora fosse sua madrinha.

No dia do casamento, Dona Tomasa usou novamente a pulseira sem pedras e o perfume da mãe de Pedrito. Quando ele a viu, correu para abraçá-la. Emocionado, sussurrou:

— Devo tudo à senhora, Dona Tomasa.

Com os olhos marejados, ela respondeu:

— Não, Pedrito. Foi você que me salvou. Foi você quem me ensinou a maior lição da minha vida — aquela que nenhum professor me ensinou na faculdade: me ensinaste a ser professora.

 Lição de vida

Um homem matou um boi grande e começou a assá-lo, entretanto disse à sua filha: - Filha, chama os nossos entes queridos e vizinhos para comerem conosco...vamos banquetear!

Festa-familia

A filha dele foi para a rua e começou a gritar: - Por favor, ajudem-nos a apagar um fogo na casa do meu pai!

Depois de alguns momentos, um pequeno grupo de pessoas saiu de casa e o resto agiu como se não tivessem ouvido os gritos de socorro. 

Quem apareceu comeu e bebeu até inchar... 

O pai atordoado virou-se para a sua filha e disse-lhe: 

- Não conheço nenhuma das pessoas que vieram, nunca as vi antes...onde estão nossos entes queridos, família e colegas?!!...

A filha respondeu: - Estas pessoas saíram das suas casas para nos ajudar a apagar o fogo em nossa casa, não para a festa. 

Estes são os que merecem a nossa generosidade e hospitalidade...

Conclusão: Aqueles que não te ajudar durante a tua luta, não devem comer contigo na festa da vitória...

Citações de mentes sábias

 1. "A melhor prisão em que as pessoas vivem é o medo do que os outros vão pensar".

— David Icke

Citações mentes sabias

2. "Cuidado com aqueles que se desculpam muito rápido; muitas vezes fazem isso para terminar a conversa, não porque o dizem de verdade".

— Paulo Coelho

3. "Aqueles que buscam o controle sobre os outros são muitas vezes aqueles que não conseguem se controlar a si mesmos".

— Marco Aurélio

4. "A única maneira de lidar com este mundo injusto é se revoltar contra ele".

— Albert Camus

5. "Sabedoria é saber quando falar. Inteligência é saber quando permanecer em silêncio".

— Sócrates

6. "Um coração partido ensina lições de que o sucesso nunca o fará".

— Khalil Gibran

7. "A maioria das pessoas não está procurando a verdade; estão procurando tranquilidade".

— Carl Jung

8. "Ferir pessoas, magoar pessoas. Pessoas curam, curam pessoas."

— Desconhecido

9. "Um homem que não tem nada a perder é um homem que não pode ser controlado".

— Fiódor Dostoievski

10. "Uma pessoa sábia nunca busca vingança, porque a vida lidará melhor com isso".

— Confúcio

11. "Tenha cuidado em quem você confia. Sal e açúcar são iguais."

— Provérbio japonês

12. "O momento em que você para de perseguir a validação é o momento em que você encontra a paz".

— Buda

13. "Um exército de ovelhas liderados por um leão derrotará um exército de leões liderados por uma ovelha".

— Provérbio Árabe

14. "A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar".

— Martin Luther King Jr.

Quinze. "Um que vive para os outros será lembrado por mais tempo do que aquele que vive para si mesmo".

— León Tolstoi

16. "O pior tipo de solidão é a solidão de não ser compreendido".

— George Eliot

17. "Para saber o quanto alguém te valoriza, ver como eles agem quando não precisam mais de você".

— Friedrich Nietzsche

18 anos. "Quando você para de se comparar com os outros, você se torna o seu melhor de mim".

— Lao Tzu

19. “Você nunca influenciará o mundo tentando se encaixar nele”.

— Desconhecido

20 . “Seja a razão pela qual alguém acredita na gentileza”.

— Desconhecido

Um cavalo estava amarrado

 POR FAVOR, NÃO SOLTEM O CAVALO...

Um cavalo amarrado

Um cavalo estava amarrado e tentava se soltar, e veio um demônio e soltou-o.⁣

- O cavalo entrou nas terras de uns fazendeiros e começou a comer a plantação, o dono da fazenda pegou sua espingarda e matou o cavalo.⁣

- Então o dono do cavalo pegou sua espingarda e matou o dono da fazenda.⁣

- A mulher do dono da fazenda matou o dono do cavalo.⁣

- E o filho do dono do cavalo matou a mulher. ⁣

⁣Os vizinhos em cólera mataram o garoto e queimaram sua casa. ⁣

⁣Então eles perguntaram ao demônio:⁣

- Porque você fez tudo isso?⁣

O demônio respondeu...⁣

- Eu só soltei o cavalo! ⁣

⁣MORAL:⁣

O diabo faz coisas simples, porque sabe que a maldade está em nossos corações e sozinhos cuidamos de fazer o resto... ⁣

Por isso, é bom pensar antes de agir. ⁣

O QUARTO REI MAGO

 

Há uma lenda de que nos ensina o que Deus espera de nós.

Dizem que houve um quarto Rei dos Magos, que também viu a estrela brilhar em Belém e decidiu segui-la. Como presente, pensou em oferecer ao Menino um baú cheio de pérolas preciosas. No entanto, em seu caminho, ele encontrou várias pessoas que estavam pedindo sua ajuda.

Em belem o rei

Este Rei Mago os assistiu com alegria e diligência, e ele deixou a cada um deles uma pérola.

Mas isso estava atrasando sua chegada e esvaziando seu baú. Ele encontrou muitos pobres, doentes, aprisionados e miseráveis, e não podia deixá-los sem supervisão. Ele ficou com eles pelo tempo necessário para aliviar a dor e depois partiu, sendo novamente interrompido por outro desamparado.

Aconteceu que quando finalmente chegou a Belém, os outros magos não estavam mais lá e o Menino fugira com seus pais para o Egito, porque o rei Herodes queria matá-lo. O Rei Mago continuou procurando-o sem a estrela que o guiara antes.

Ele procurou e procurou e procurou ... e dizem que ele passou mais de trinta anos viajando pela terra, procurando a Criança e ajudando os necessitados. Até que um dia chegou a Jerusalém justamente no momento em que a multidão enfurecida exigia a morte de um homem pobre.

 Olhando-o, ele reconheceu algo familiar em seus olhos. Entre dor, sangue e sofrimento, pode ver em seus olhos o brilho daquela estrela. Aquele que estava sendo executado era a criança que ele havia procurado por tanto tempo.

A tristeza encheu seu coração, já velho e cansado pelo tempo. Embora ainda guardasse uma pérola na bolsa, era tarde demais para oferecê-la à criança que agora, transformada em homem, pendia de uma cruz. Ele havia falhado em sua missão. E sem mais para onde ir, ficou em Jerusalém para esperar a morte chegar.

Apenas três dias se passaram quando uma luz ainda mais brilhante do que mil estrelas encheu seu quarto. Foi o Ressuscitado que veio ao seu encontro! O Rei Mago, caindo de joelhos diante dEle, pegou a pérola que ficou e estendeu-a a Jesus, que a segurou e carinhosamente e disse:

"Você não falhou. Pelo contrário, você me encontrou por toda a sua vida. Eu estava nu e você me vestiu. Eu estava com fome e você me deu comida. Eu estava com sede e você me deu uma bebida. Eu fui preso e você me visitou. Bem, eu estava em todas as pessoas pobres que você assistiu no seu caminho. Muito obrigado por tantos presentes de amor! Agora você estará comigo para sempre, porque o Céu é a sua recompensa."

A história não requer explicação ... somos o quarto Mago e damos continuidade ao seu trabalho todas as vezes que ajudamos alguém ao longo dessa caminhada chamada Vida.

Essa é uma bela analogia. Assim como o quarto Mago, cada ato de bondade e ajuda que oferecemos ao próximo é uma forma de continuar um legado de compaixão e solidariedade. A vida é uma jornada cheia de desafios, e cada gesto de apoio pode fazer uma grande diferença na caminhada de alguém.


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